Economia

Missões impulsionam comércio exterior de Goiás

As missões comerciais lideradas pelo governador Marconi Perillo nos dois últimos mandatos (2011-2014 e o…

As missões comerciais lideradas pelo governador Marconi Perillo nos dois últimos mandatos (2011-2014 e o atual, iniciado em 2015) estão garantindo sucessivos superávits na balança comercial do Estado de Goiás, mostra o último balanço dos valores das importações e exportações. Em abril, a balança comercial de Goiás teve saldo positivo de US$ 400,2 milhões, alta de 164,9% em relação ao mesmo período do ano passado.

O resultado positivo e resultado de um total de US$ 601,759 milhões em vendas do Estado para o exterior, três vezes mais que o total importado, que ficou em US$ 201,508 milhões. Como resultado das missões comerciais, a pauta de exportações de Goiás com o mundo se diversificou em itens exportados e total de países que importam os produtos goianos. Em 1999, quando Marconi assumiu o governo pela primeira vez, eram cerca de 30 países. Atualmente, são cerca de 100.

Os números da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Científico e Tecnológico e de Agricultura, Pecuária e Irrigação (SED) mostram que, no primeiro quadrimestre de 2016, Goiás registra saldo positivo na balança comercial da ordem de US$ 1,3 bilhão, valor 113,4% maior que o registrado no mesmo período do ano passado, quando alcançou US$ 615,646 milhões.

Segundo a secretaria, em abril Goiás exportou 397 produtos diferentes para 94 países. No topo da lista de produtos mais vendidos estão a soja e seus derivados, com participação de 58,76% nas exportações goianos. Depois vêm as carnes, que somaram 17,34%. Na relação de compradores dos produtos goianos está o Irã, com destaque: segundo a SED, pela primeira vez o país do Oriente Médio ocupou a terceira colocação no ranking dos que mais importaram produtos goianos, com 3,63% do total comprado.

O maior comprador dos produtos goianos ainda é a China, com 43,46% de participação. Logo em seguida aparece a Holanda, com 10,22%. Os produtos farmacêuticos (26,75%) e os adubos e fertilizantes (21,95%) lideraram a lista de importações. Em função da crise econômica nacional, porém, Goiás importou menos em abril: 18,34% menos do que no mesmo mês de 2015 e menos 18,92% em relação a março deste ano.

Mesmo que não tivesse havido redução nas importações goianas, no entanto, o saldo da balança continuaria positivo, o que mostra a força da economia do Estado. Segundo o superintendente-executivo de Comércio Exterior da Secretaria de Desenvolvimento, Willian Leyser O’Dwyer, a queda nas importações foi influenciada pelo preço do dólar e pela situação econômica, que reduziu as despesas das empresas brasileiras, entre elas as goianas, com importações.

No ano passado, foram vendidos 917 produtos produzidos e manufaturados em território goiano diferentes para 145 países. O superintendente executivo de Comércio Exterior do Estado, William O’Dwyer, afirma que a diversificação da pauta de exportação e ampliação do número de compradores é  prova do amadurecimento do Estado no comércio internacional.

Segundo ele, este desempenho foi alcançado graças às rodadas de negócios e missões comerciais realizadas pelo governador Marconi Perillo junto a empresários e representantes do corpo diplomático em atuação no Brasil e exterior.

“Foram mais de 250 reuniões com compradores estrangeiros em 2015, realizadas em sete missões, cinco eventos, seis missões recebidas e dezenas de reuniões individuais. Boa parte delas se converteu em negócios para os empresários goianos, que impactaram de forma positiva nas vendas internacionais. Isso possibilita as empresas gerarem mais emprego e renda para o povo goiano, impactando de forma positiva na economia”, explica O’Dwyer.

O superintendente afirma que os investimentos realizados em infraestrutura pelo Estado também contribuíram para o saldo positivo e aumento da participação da balança goiana no cenário nacional. “O programa de recuperação e reconstrução de rodovias permitiu os produtores escoar sua produção com maior agilidade para os portos. Isso gera maior competitividade, possibilitando o aumento das vendas internacionais”, diz.  “Acreditamos que com a concessão do aeroporto de cargas de Anápolis, construído pelo Estado, teremos um avanço ainda maior nas exportações”, diz.