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Morte de Tom Veiga, o Louro José, foi causada por AVC, diz revista

A morte do intérprete de Louro José, Tom Veiga, foi uma “hemorragia intracraniana por rotura…

Tom Veiga, o Louro José, e a apresentadora Ana Maria Braga (Foto: reprodução/internet)
Tom Veiga, o Louro José, e a apresentadora Ana Maria Braga (Foto: reprodução/internet)

A morte do intérprete de Louro José, Tom Veiga, foi uma “hemorragia intracraniana por rotura de aneurisma cerebral”, diagnóstico mais vulgarmente compreendido como acidente vascular cerebral (AVC) hemorrágico. O problema ocorre quando um vaso sanguíneo – artéria ou veia – se rompe dentro do cérebro. A conclusão, segundo a Revista Época, consta no laudo emitido pelo Instituto Médico Legal (IML). Essa modalidade de AVC mais frequente é causado por um pico elevado de pressão arterial.

Segundo o documento, a necropsia ficou pronta na noite de domingo (1°/11). Tom Veiga foi encontrado morto em seu apartamento, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio. O apresentador André Marques, amigo de Veiga, afirma ter sido o primeiro a chegar à casa da vítima. Personagem do programa matinal da TV Globo Mais Você há 20 anos, Tom teve sua identidade por muito tempo escondida. Ele também já chegou a trabalhar na TV Record.

Antes de conhecer Ana Maria Braga e se tornar um sucesso por meio de seu fantoche, Tom teve muitas profissões. Foi office-boy, motorista de ambulância e trabalhou com eventos. O primeiro encontro com Braga ocorreu em 1995, quando ele organizava feiras de artesanato. Encantada com o bom-humor do futuro intérprete, ela o convidou para compor sua equipe como assistente de palco.

Até então, a grade programática da TV, pela manhã, era ocupada por programas infantis. O programa “Note e Anote” começada logo após uma dessas atrações, motivo pelo qual Ana Maria sentiu a necessidade de incorporar um boneco para chamar atenção da criançada quando seu programa iniciasse. Ali, em 1996, nascia Louro José, encarnado por Veiga após uma série de testes.

“Precisava ser um bicho que falasse, que interagisse comigo, mas não podia ser cachorro, porque cachorro não fala, passarinho não fala. E, por eliminação, decidimos pelo papagaio” , contou Ana Maria ao site “Memória Globo”. “Eu tenho um em casa chamado Louro José. Ele fala e assobia o hino nacional. E eu disse: ‘Vamos pôr o Louro.’ Fiz um primeiro rascunho do desenho e pedi para uma pessoa que desenvolvia bonecos fazê-lo. Ele nasceu todo mambembe. Depois a gente foi ajeitando, mudando a espuma, até que ele virou global — aí ficou um astro, lindo. É um filho mesmo”, completou a apresentadora.