Prisão

Mulher é presa suspeita de violentar adolescente de 14 anos junto com o marido, em Caiapônia

Adriana Rodrigues Brito de Oliveira, de 37 anos, foi presa durante uma ação conjunta de…

Adriana Rodrigues Brito de Oliveira, de 37 anos, foi presa durante uma ação conjunta de policiais civis  e policias militares do Grupo de Patrulhamento Tático (GPT) de Caiapônia. A mulher, que foi presa em Doverlândia — município a 70 quilômetros de Caiapônia –, é suspeita de estuprar, junto com o seu marido, uma adolescente de 14 anos. O homem encontra-se foragido.

De acordo com o delegado do caso, Marlon Souza Luz, a mulher prestou depoimento na tarde desta terça-feira (28). O crime aconteceu no último dia 12. Adriana negou o fato e disse que a vítima não relatou nenhum acontecimento a ela. Porém, ela confirmou que, em determinados momentos, o marido ficou sozinho com a jovem.

“Ela ratificou que a vítima foi ao salão para realizar um corte de cabelo e induziu a menina a tomar banho. Quando ela retornou de dentro da residência, ela notou um comportamento estranho por parte da vítima”, destaca Marlon.

Ainda de acordo com o delegado, a vítima teria alegado que a mulher praticou atos libidinosos depois de ter feito a menor ingerir bebidas alcoólicas. “A mulher nega que deu algum tipo de álcool para a vítima consumir. Porém, se mostrou bastante contraditória em relação a algumas perguntas que fizemos, principalmente em relação ao paradeiro do seu marido”, conta Marlon. “A mulher conta que foi submetida a vontade sexual do marido para apimentar a relação.”

A vítima também relatou que foi conduzida para um quarto da casa de Adriana e imobilizada pelo casal e violentada sexualmente. Após isso, a vítima foi subornada em R$ 100 para que não contasse o caso para ninguém.“Apesar do medo, a garota se abriu com familiares, que foram ao Conselho Tutelar e encaminhou o caso para nós”, completa o delegado.

O delegado ressalta que, até no momento, não foram identificadas outras possíveis vítimas da dupla. Adriana continua detida na cadeia pública de Caiapônia e responderá por estupro qualificado. Se condenada, poderá pegar de 8 a 12 anos de prisão.