ESQUECERAM DE MIM

Mulher fica 14 horas presa em banheiro e é dada como desaparecida pela família em SC

Uma mulher, de 53 anos, ficou 14 horas trancada dentro de um banheiro de uma…

Rosana Severino foi ao banheiro, mas não conseguiu sair porque o estabelecimento foi fechado após o fim do expediente
Rosana Severino foi ao banheiro, mas não conseguiu sair porque o estabelecimento foi fechado após o fim do expediente (Foto: reprodução/redes sociais)

Uma mulher, de 53 anos, ficou 14 horas trancada dentro de um banheiro de uma empresa que ela trabalhava em Blumenau, em Santa Catarina. Diante das horas sem notícias, a família dela chegou a considerá-la desaparecida e chegou a registrar um boletim de ocorrência.

Rosana Severino foi ao banheiro, mas não conseguiu sair porque o estabelecimento foi fechado após o fim do expediente. Ela foi vista pela última vez perto das 15 horas da última terça-feira (20), mas só foi encontrada por volta das 5 horas da manhã da última quarta-feira (21). A Polícia Militar chegou a realizar buscas para a achar a funcionária.

“Passou tudo pela nossa cabeça, menos o óbvio. Ninguém pensou em ir até a empresa. Parece piada, nem a gente acredita que isso aconteceu” disse Talana da Silva, filha de Rosana.

Talana contou que a mãe ficou trancada após ir ao banheiro e não tinha dito para as colegas que estariam lá. A empresa onde Rosana trabalha é pequena e o expediente vai até as 15 horas. Além disso, como não tem costume de levar o celular ao trabalho, não teve como fazer comunicação.

Jessica Michel, outra filha da mulher, explicou que a loja também não possuía telefone fixo e não soube precisar onde a mulher conseguiu dormir enquanto ficou presa.

Ida ao banheiro frequente

Talana contou que a mãe sempre costuma ir ao banheiro antes do final do expediente, mas que, frequentemente, sempre avisa alguém, com medo de ficar presa, mas não fez isso da última vez. A chefe dela também não percebeu que havia uma funcionária no interior do imóvel. Com isso, ela trancou a loja e deixou Rosana lá dentro.

Após 14 horas, a chefe retornou ao local para abrir a loja e se deparou com Rosana. Ela foi liberada e voltou para casa. As filhas apontam que a mãe passa bem e está descansando. “Parece que a encarregada até chorou ao ver minha mãe. A gente se sente culpado, mas é algo que pode acontecer. Fica de exemplo para outras empresas menores”, disse uma das filhas.