óbito

Mulher morre eletrocutada ao encostar em buffet de padaria no Rio

Familiares da vítima dizem que outras pessoas já tomaram choque no local: "Tem uma menina que já ficou até internada"

Mulher morre eletrocutada ao encostar em buffet de padaria no Rio Familiares da vítima dizem que outras pessoas já tomaram choque no local

Mulher morre eletrocutada ao encostar em buffet: A família de uma moradora do Complexo do Alemão, na Zona Norte do Rio, denuncia que ela morreu, na última sexta-feira (19), após ser eletrocutada numa padaria. De acordo com parentes de Nathália Ribeiro de Oliveira Luciano, 34 anos, ela foi ao local, chamado Lamego, para almoçar e sofreu uma descarga elétrica ao encostar no buffet para se servir.

Segundo os parentes, Nathália estava com amigas quando foi à padaria, que fica perto do seu local de trabalho. O pai da vítima, Edson Luciano conta que foi procurado por outros pessoas que afirmaram terem levado choque no comércio:

“Tem muitas pessoas dizendo que já tomaram choque nessa padaria. Tem uma menina que já ficou até internada. Eu estou buscando a justiça. Dinheiro não traz minha filha de volta. Estou sofrendo, a mãe dela está mal em casa. Minha filha tinha vários sonhos. Quero justiça para outras pessoas não irem a óbito”.

De acordo com Edson, os responsáveis pela padaria alegam que Nathália não morreu no local.

“Eles estão alegando que ela não faleceu ali dentro. Está um jogo de empurra, que a minha teve uma morte súbita. A realidade não foi essa. A amiga dela, que estava ao lado dela viu que ela morreu ali. Já teve algo errado na Samu tirar ela do local. Tinha que chamar o perito, chamar o rabecão para levar ela direto para o Instituto Médico-Legal“, afirmou.

Jéferson, viúvo de Nathália, disse que a padaria não deu qualquer apoio à família. Segundo ele, todo o enterro, ocorrido neste domingo, foi custado pelo plano funeral pago por Edson:

“Tudo que foi feito foi através do pagamento do meu sogro. Não teve nem uma pontinha de dedo deles”.

Neste domingo, parentes e amigos de Nathália fizeram um protesto em frente à padaria. Ela deixou duas filhas, uma de 7 anos e outra de 16.

A reportagem entrou em contato com a padaria Lamego, mas ainda não obteve resposta. O espeço segue aberto.

Mulher morre eletrocutada com tomada de extensão, em Ipameri