Nasce segundo bebê do trisal de Londrina: ‘Te amo com toda força’, diz uma das mães

Nasceu na última sexta-feira (9) o segundo bebê do “trisal de Londrina”, no estado do Paraná. O trisal é composto pela arquiteta Maria Carolina Rizola, de 30 anos, pelo bombeiro Douglas Queiroz, de 33 anos, e pela consultora comercial Klayse Marques, de 34 anos. Um ano após o nascimento de Henrique, filho gerado por Maria Carolina, agora foi a vez de Klayse dar à luz a José. Assim como seu irmão, o novo filho também receberá os sobrenomes dos três pais.

Douglas Queiroz explicou: “Desde o início, tínhamos a intenção de ter dois ou até três filhos. Decidimos aproveitar o momento em que estávamos animados para ter o segundo filho logo.” Ele também afirmou que estão muito felizes com a chegada de José e sabem que, apesar de serem três pais, cuidar de bebês demanda trabalho. No entanto, eles acreditam que em breve os dois irmãos estarão próximos e poderão crescer juntos.

José nasceu às 12h17 no Hospital São Francisco, em Cambé (PR), pesando 3,3 kg e medindo 48 centímetros. Embora o parto estivesse previsto para o final do mês, ele nasceu com 37 semanas e dois dias, assim como Henrique.

O filho mais velho recebeu os sobrenomes dos três pais e foi batizado como Henrique Rizola Marques Queiroz. Como Maria Carolina é a mãe biológica, o trisal buscou o reconhecimento da maternidade socioafetiva de Klayse por meio do sistema judicial. Eles receberam pareceres favoráveis e agora solicitaram o mesmo reconhecimento para Carolina em relação a José, o qual será avaliado pelo juiz. Assistentes sociais e psicólogos têm acompanhado o processo.

Ao O Globo, Maria Carolina disse: “Perfeito foi o momento em que peguei o José pela primeira vez. Eu já o sentia, eu conversava com ele todo dia, eu o ouvi chorar assim que nasceu, mas ter ele em meus braços e sentir seu cheirinho logo em seguida do seu nascimento me trouxe uma satisfação gigantesca. Eu sou mãe outra vez! Foi só isso que pensei…”

Já Klayse Marques afirmou que existem momentos que são praticamente impossíveis de serem colocados em palavras. “Não há nada nessa vida mais especial do que ser sua mãe e mãe do seu irmão. Obrigada por me transbordar e me transformar. Te amo com toda força que existe em mim.”