GOIÂNIA

Novo gestor da folha da prefeitura, Itaú estuda fazer busca ativa de servidores com “escala difícil”

O Itaú Unibanco, instituição que venceu o pregão para gerenciar a folha salarial dos servidores…

Índice de preços acumulado em 12 meses é o 4ª maior entre principais economias. Inflação no Brasil está entre as mais altas do mundo
Foto: Agência Brasil

O Itaú Unibanco, instituição que venceu o pregão para gerenciar a folha salarial dos servidores da prefeitura de Goiânia, discute com a Secretaria Municipal de Finanças estratégias para ajudar os funcionários públicos a abrir novas contas-salário no banco. Uma das ações que estão em estudo, de acordo com o titular da Sefin, Vinícius Henrique Pires Alves, é a busca ativa de colaboradores que, em função da escala de trabalho, terão dificuldade para ir a uma agência – o que acontece, por exemplo, com plantonistas na Secretaria Municipal de Saúde.

Além da busca ativa, Itaú e prefeitura negociam uma cesta de serviços e benefícios para contemplar o funcionalismo, o que pode incluir isenção de anuidade do cartão de crédito e na movimentação de valores da conta-salário para outras contas. Discute-se também criar mecanismos para que a transição, para o Itaú, ocorra integralmente por aplicativo de telefone celular, sem a necessidade de expedientes presenciais.

Embora sejam tópicos que ainda estão à mesa de negociação, o secretário de Finanças afirma que já está definido que os servidores não terão que arcar com nenhum ônus para abrir conta no Itaú. O banco que atualmente gerencia a folha é a Caixa Econômica Federal.

O Itaú Unibanco fez um lance de R$ 165 milhões para conquistar o direito de administrar a folha dos trabalhadores do município pelo período de 60 meses, a contar a partir de setembro de 2022. O valor corresponde a R$ 54,56 pagos por cada servidor, enquanto a média nacional – aferida por estudo realizado pela Secretaria Municipal de Finanças em outras capitais e cidades de grande porte – é de R$ 46,12.

O dinheiro será usado, segundo Vinícius, para reforçar a reserva de caixa da administração. “O histórico de saúde financeira da prefeitura de Goiânia é recente. Só de 2019 para cá é que houve uma melhora na arrecadação, na saúde do município. Usaremos o recurso como forma de garantir nossa segurança nos meses e períodos em que a arrecadação cair, e para realizar obras e projetos em execução na capital”.