RIO DE JANEIRO

Motorista responde passageira sobre dirigir ônibus sendo gay e viraliza na internet

Um motorista de ônibus viralizou as redes sociais após comentar sobre o seu dia a…

Leandro Miranda contou que foi questionado pela mulher sobre o fato de ser gay e dirigir um ônibus
Motorista viraliza na internet após responder passageira sobre dirigir ônibus sendo gay (Foto: reprodução - redes sociais)

Um motorista de ônibus viralizou as redes sociais após comentar sobre o seu dia a dia na profissão no Rio de Janeiro. Na gravação, ele conta que uma passageira perguntou como ele dirigia o veículo sendo gay. Ele respondeu a mulher de maneira debochada e gravação dele contando isso tudo ganhou à internet.

Na gravação, Leandro Miranda, de 43 anos, conta que o fiscal em um ponto e lhe perguntou: “Ô, bebê, que horas você saiu de lá?” O objetivo era saber qual o horário em que o motorista teria começado a corrida.

Leandro retrata que a passageira teria estranhado o fato do fiscal ter lhe chamado de bebê. “E o senhor deixa, porque os outros podem achar que você é gay!”. Leandro confirma a sua homossexualidade à mulher: “Mas eu sou gay mesmo!”

A passageira lhe questionou como ele dirigia ônibus sendo gay. A resposta de Leandro, claro, foi afiada. “(Dirijo) dando pinta, ‘vou armar a seta, vou parar, hein’, ‘mona, tem troco?'”, debocha ele.

“Foi homofobia, velada, mas foi”, diz motorista que viralizou nas redes sociais

Leandro conta que o intuito da piada foi negar que existe diferença como as pessoas homossexuais e heterossexuais trabalham e que ele transita normalmente, sem “dar pinta.”

“Foi homofobia, velada, mas foi. Mas eu sou debochado, sabe? Reajo assim. Ela (a passageira) se assustou mais ainda quando eu disse que era gay. Eu fiz graça, o ônibus estava cheio e todo mundo riu, ela ficou sem graça”, conta ele, que dirige a linha 442, Itaguaí-Coelho Neto.

Ele destaca que, em sua rotina, ele não costuma sofrer preconceito abertamente. No local de trabalho, todos sabem da orientação sexual de Leandro e ele reforça que isso nunca foi um problema.

“Quando tem preconceito é uma coisa mais velada e eu levo na brincadeira. Quando vem de um homem, acho logo que é uma pessoa enrustida, que depois de duas cervejas está com outro discurso”, brinca.