Investigação

PC de Edéia cumpre mandados contra organização suspeita de incendiar ônibus do município

A Polícia Civil de Edéia, com apoio das delegacias de Indiara, Acreúna, Rio Verde e…

A Polícia Civil de Edéia, com apoio das delegacias de Indiara, Acreúna, Rio Verde e Pontalina, cumpriu na manhão desta quinta-feira (28/4) quatro mandados de prisão preventiva contra uma organização que, entre outros crimes, causou o incêndio de um ônibus da prefeitura do município. Luander Lázaro Matias, Douglas Vieira da Silva, Milton Jeferson Ferreira Cunha e Joel Pires da Silva Júnior são apontados como integrantes da quadrilha.

Segundo o delegado Queops Barreto, o bando seria responsável por crimes diversos na região, como roubos, latrocínios e tráfico de drogas. Pelo ato de vandalismo contra o veículo da prefeitura, apenas Luander e Joel — que é um conhecido advogado do município — serão responsabilizados. O crime teria sido cometido em retaliação à saída de uma funcionária da Unidade Prisional de Edéia que mantinha um relacionamento com Luander, que é interno daquele local.

“Chegamos até eles depois que apreendemos dois menores que praticaram o crime. Eles confessaram que colocaram fogo no veículo a mando de Luander”, explica o delegado. “Quando apreendemos o celular dele vimos conversas que ele mantinha com Joel, que o instruiu a provocar o incêndio.”

Além dos mandados de prisão, também foram cumpridos três mandados de busca na casa da funcionária e no escritório do advogado.

Incêndio

O incêndio do veículo ocorreu na madrugada do dia 8 deste mês. O micro-ônibus escolar estava na garagem da prefeitura e ficou completamente danificado.

Segundo o agente de polícia Júnio César, o veículo era utilizado como substituto a outros micro-ônibus que levam universitários a Goiânia e Goiatuba, caso estes apresentassem defeitos. “Era um ônibus novo. Estava parado na garagem e de repente o rapaz que mora por ali viu o fogo. Ele ligou para o pessoal da prefeitura e tiraram os veículos que estavam do lado”, conta.

Segundo ele, alguns carros que estavam estacionados na proximidade sofreram danos. “A labareda foi muito grande”, ressaltou.

Pelo fato de o ônibus estar conservado, desde o início a polícia trabalhava com a hipótese de que o fogo tivesse causa criminosa.