COMBUSTÍVEIS

Petrobras anuncia que ‘não há decisão’ sobre queda dos preços

Contrariando as palavras do presidente Jair Bolsonaro (PL), a Petrobras afirmou nesta segunda-feira (6) que…

Petrobras preços Empresa contradiz Jair Bolsonaro, que disse ontem que seria anunciada a redução. Petrobras anuncia que 'não há decisão' sobre queda dos preços Petrobras diz que não atenderá toda demanda por combustíveis em dezembro
Para evitar falta de diesel, ANP amplia para nove dias prazo mínimo de estoque (Foto: Marcello Casal Jr. - Agência Brasil)

Contrariando as palavras do presidente Jair Bolsonaro (PL), a Petrobras afirmou nesta segunda-feira (6) que “não há nenhuma decisão tomada” sobre novos reajustes nos preços de combustíveis.

Por meio de uma nota, a Petrobras informou que “monitora continuamente os mercados, o que compreende, dentre outros procedimentos, a análise diária do comportamento de nossos preços relativamente às cotações internacionais”.

“A Petrobras não antecipa decisões de reajuste e reforça que não há nenhuma decisão tomada por seu Grupo Executivo de Mercado e Preços (GEMP) que ainda não tenha sido anunciada ao mercado”, concluiu a estatal.

O comunicado foi uma resposta às falas do presidente Jair Bolsonaro que, no último domingo (5), disse em entrevista ao site Poder360 que a Petrobras iria anunciar nesta semana a redução no preço dos combustíveis.

A petroleira esclareceu que “alterações de preços são realizados no curso normal de seus negócios e seguem as suas políticas comerciais vigentes”.

Petrobras limita entrega de combustíveis a distribuidoras pelo segundo mês

Petrobras vê nova “demanda atípica” por parte de distribuidoras de combustíveis brasileiras e já comunicou ao mercado que não atenderá todos os pedidos de entregas de produtos em dezembro, a exemplo do que ocorreu em novembro.

A Brasilcom, federação que reúne distribuidoras de médio porte com atuação no país, diz que houve “fortes cortes” nos volumes pedidos pelas empresas e que há risco de falta localizada de produtos.

A Petrobras afirma que os pedidos têm sido maiores do que o normal e defende que há outras empresas no Brasil habilitadas a importar os produtos. Por falta de capacidade de produção, entre 20% e 25% do mercado brasileiro de diesel é atendido por importações. Continue lendo…

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*Com informações do G1