Alergia

PM de Piranhas salva a vida de mulher picada por marimbondo

// O Comando de Policiamento Rodoviário (CPR), por meio do 2º Batalhão Rodoviário, 1ª Companhia,…


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O Comando de Policiamento Rodoviário (CPR), por meio do 2º Batalhão Rodoviário, 1ª Companhia, participou de um salvamento inusitado no fim da tarde desta segunda-feira (7/12). Fazendo patrulhamento nas rodovias goianas, os policiais sargento Nilton e sargento Costa, realizavam abordagens GO 060 KM 280, próximo a cidade de Arenópolis quando observavam o momento em que um casal numa motocicleta entrou na cidade de Arenópolis e saiu em poucos minutos.

Terminadas as abordagens, a equipe prosseguia quando viu novamente o mesmo casal, mas em uma situação diferente: a moto estava ziguezagueando e estava com o pisca alerta ligado. o que causou suspeição. Desconfiados, os policiais do Comando do Policiamento Rodoviário indicaram para que os abordados parassem. Na garupa da moto, uma jovem. Amanda Alves Silva, de 23 anos estava agonizando. Não conseguia pedir socorro. Seu corpo mal parava na moto. O piloto contou aos policiais que um marimbondo a havia ferroado.

Uma experiência similar, havia ocorrido minutos antes com uma das componentes da equipe que, assim como Amana, também é alérgica. Nessa primeira ocorrência, o sargento Costa e a cabo Délice, atendiam uma ocorrência de acidente de trânsito por volta das 12h10 quando a policial teve contato com um marimbondo, que não chegou a picar, apenas encostou na pele. Mas isso foi o suficiente para causar dores, vermelhidão da pele, tosse, e enjoos.

No Hospital Municipal Cristo Redentor, em Piranhas, a policial informou ao médico que era alérgica, que sabia dos riscos, inclusive de choque anafilático, e que havia tomado um antialérgico, que carrega consigo. A cabo foi medicada e liberada minutos depois, sem maiores gravidades. De volta ao trabalho.

Quatro horas depois, o mesmo sargento Costa, agora acompanhado do sargento Nilton, colocava Amanda na viatura. Com vários edemas no corpo, a jovem descrevia o que sentia: a língua estava enrolando, um aperto na garganta, uma coceira por todo o corpo além de forte dor abdominal, parecida com cólica, além de enjoos, o que a levou pensar em gravidez.

Os Policiais sabiam que tinha que correr contra o tempo. Via rádio, pediram apoio à equipe da Cidade. Via telefone, informaram a cabo Délice, e em poucos minutos, a jovem dava entrada no Hospital Municipal Cristo Redentor em Piranhas.

O médico Dr. Cilmário Leite da Silva, elogiou muito o trabalho e empenho dos policiais. Ele ressaltou que o socorro imediato foi indispensável para a preservação da vida da paciente. A hipótese de gravidez foi descartada. O médico esclareceu que é normal em crises, o alérgico sentir fortes dores abdominais.

Passado o susto, a equipe visitou Amanda no Hospital. Ao entrar no quarto, os Policiais sentiram um clima diferente. Acompanhada de sua mãe, todos muito emocionados, mãe e filha com os olhos cheios de água e quase sem voz agradeceram. Mesmo fraca, e tomando medicamentos ela sussurrou: “Tá enganado quem pensa que a Polícia só prende a Polícia também salva. Obrigada!”

Para terminar, ao ser liberada, Amanda tirou uma foto para guardar. O dia em que nasceu de novo!