Polícia Civil conclui inquérito sobre morte de professora

A Polícia Civil concluiu o inquérito que apurava a morte da professora Maria da Conceição Campos, de 42 anos, que havia desaparecido no dia 19 de janeiro. Os detalhes do caso foram apresentados à imprensa na manhã desta sexta-feira (3).

Segundo o delegado responsável pelo caso, Artur Fleyry, o agente financeiro Cleudimar Rodrigues, de 38 anos, foi o responsável pelo crime. O corpo da professora foi localizado em um matagal às margens da GO-222, no distrito de Goialândia, em Anápolis, no último sábado (28), depois de 10 dias de desaparecimento.

De acordo com o delegado responsável pelo caso, Arthur Fleury, o inquérito concluiu que a professora foi morta por esganadura por Cleudimar Rodrigues, com quem tinha uma relacionamento amoroso. Ele era o principal suspeito do crime e apresentou versões contraditórias no decorrer das investigações.

Artur conta que Cleudimar levou Maria da Conceição para jantar e depois para um motel, onde houve uma briga. A professora foi enforcada e de lá, o agente financeiro a levou para uma estrada, onde ainda a golpeou mais duas vezes para garantir a morte da mulher. Inicialmente ele negou o crime, mas após contradições, confessou à polícia. Segundo Artur, o motivo foi patrimonial.

Cleudimar já tinha empréstimos com a vítima de mais de R$ 30 mil, além de um veículo em que ele já tinha a procuração em mãos e tentava vendê-lo. Ainda conseguiu quatro folhas de cheque, que tentou descontar mas não conseguiu. “Ela já estava o pressionando e ele resolveu executá-la”, argumenta o delegado.

Imagens do circuito de câmeras e testemunhas auxiliaram nas investigações. Marcas de sangue também foram encontradas no carro, o que comprovou que ele teria transportado o corpo de Maria.

Cleudimar está preso deste o último dia 26 de janeiro. A Polícia Civil já encerrou o inquérito e ele será encaminhado ao Judiciário.