Polícia pede quebra de sigilo da “Choquei” no caso de morte por fake news
Corporação também pediu a quebra de sigilo das páginas do veículo nas redes sociais
A Polícia Civil de Minas Gerais investiga o perfil “Choquei” por suspeita de indução ao suicídio pela morte de Jéssica Canedo. A corporação também pediu a quebra de sigilo das páginas do veículo nas redes sociais e outros relacionados ao caso.
Outras plataformas que compartilharam a notícia falsa publicada pela “Choquei” também serão ouvidas. Jéssica foi vítima de fake news sobre um suposto relacionamento amoroso com o influenciador Whindersson Nunes.
Raphael Souza, dono do perfil, prestou depoimento à polícia na quinta-feira (28). Em nota, após ir à polícia, a página informou que “foram fornecidas provas sobre o fato gerador da notícia falsa – que foi publicada originalmente por um outro perfil e republicada posteriormente pela Choquei”.
Relatou, ainda, que o perfil passa por “um profundo processo de reavaliação interna dos métodos adotados visando a implementação de filtros e códigos de conduta para evitar que episódios dessa natureza voltem a acontecer”.
A morte de Jéssica
Jéssica Canedo foi vítima de notícias falsas que a apontavam como um affair de Whindersson Nunes. Supostas capturas de conversas entre Whindersson e Jéssica foram divulgadas por páginas de fofoca nas redes sociais, como a Choquei.
Antes da morte de Jéssica, Whindersson comentou em uma das postagens, dizendo que estavam usando a imagem do perfil dela de forma equivocada. A Polícia Civil de Minas Gerais disse que a morte ocorreu em 22 de dezembro.
À época, a página afirmou que não cometeu nenhuma irregularidade. “Todas as publicações foram feitas com base em dados disponíveis no momento e em estrito cumprimento das atividades habituais decorrentes do exercício do direito à informação”, disse sem especificar quais são os critérios das “atividades habituais”.
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