OCUPAÇÃO DE LEITOS

Prefeitura de Goiânia espera que ocupação de leitos reduza em 10 dias

Após 30 dias da publicação do primeiro decreto com intuído de diminuir a circulação de…

Testes da Covid
Senado aprova PL que dá incentivo fiscal para pesquisas sobre covid-19 (Foto: Divulgação SMS)

Após 30 dias da publicação do primeiro decreto com intuído de diminuir a circulação de pessoas em Goiânia, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), registrou queda no número de casos da Covid-19 nos últimos dias de março. Segundo a pasta, a expectativa é de que essa diminuição traga resultados positivos em relação a ocupação de leitos de UTI nos próximos 10 dias.

O superintendente de Vigilância Sanitária de Goiânia, Yves Mauro Ternes, relata que  o índice de resultados positivos no RT-PCR feito pela prefeitura era de 40% no dia 17 de março, já no dia 27 de março, 24% das pessoas que realizaram o teste tiveram o resultado positivo constatado. Esse exame é realizado quando a pessoa está com sintomas da Covid-19.

Já a testagem feita nas escolas, quando o cidadão está assintomático, apresentava 16,7% dos resultados positivos no dia 26 de fevereiro. Na última sexta-feira (26), apenas 5,6% receberam a confirmação de infeção pelo novo coronavírus.

Para Yves, esses dados refletem as medidas restritivas adotadas pela administração municipal, que determinou o fechamento do comércio não essencial na Capital. “Ainda não observamos uma redução significativa na ocupação dos leitos de UTI e enfermaria, nem dos óbitos. Mas sabemos que a tendência é que nos próximos dez dias a redução no número de contaminados reflita também no número de pacientes que precisam de internação e, consequentemente, no número de mortes pela doença”, explicou o gestor.

Receio com a flexibilização

Na próxima quarta-feira (31), entrará em vigor o decreto que permite a reabertura do comércio por 14 dias. Questionado sobre um possível aumento no número de casos com essa flexibilização, o superintendente relatou que existe uma preocupação da SMS com o abandono dos cuidados por parte da população.

“Temos esse receio. A gente sabe que se as normas do decreto forem seguidas, as chances de contaminação são mínimas. Mas para isso precisamos da colaboração dos goianos”, explicou.