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Preso por matar família no Rio de Janeiro exigia dinheiro para que avô visitasse a neta

O motorista de aplicativo Alexander dos Santos, preso por suspeita de ter matado a esposa…

Alexander foi agredido por moradores do condomínio antes de ser preso Foto: Reprodução

O motorista de aplicativo Alexander dos Santos, preso por suspeita de ter matado a esposa e seus dois filhos, incluindo um bebê de 11 meses, teria exigido dinheiro para permitir que o avô de uma das crianças a visitasse.

Em depoimento na Delegacia de Homicídios da Capital, Eduardo Affonso, avô materno de Maria Eduarda Fernandes, de 12 anos, afirmou que Alexander o proibia de ver a neta e que só conseguia visitá-la quando pagava.

A menina foi morta junto com a madrasta e o irmão em um condomínio no Recreio dos Bandeirantes, Rio de Janeiro. Alexander foi preso por triplo homicídio.

Eduardo, de 80 anos, afirmou que ele e Alexander frequentemente discutiam, alegando que o pai da menina não estava cumprindo suas obrigações financeiras. Eduardo tentou obter a guarda de sua neta na Justiça, mas os pedidos foram negados.

Em fevereiro de 2020, ele conseguiu um acordo de visitação, mas Alexander não o cumpriu. A última vez que Eduardo viu a neta foi nos dias 11 e 12 deste mês, além do dia de sua morte. Ele disse que a menina ficava triste ao ter que voltar para o pai e nunca relatou ter sofrido violência dele.

O idoso, porém, contou à polícia também que em uma das vezes que conseguiu ver a neta, percebeu que Andréa Cabral, de 37 anos — esposa de Alexander, mãe do bebê de 11 meses e que também foi morta —, tinha marcas de agressão no corpo. Segundo ele, ao ser questionada, Maria Eduarda sempre negou saber das agressões, possivelmente por medo de represálias. Ele também acredita que sua falecida filha também era agredida pelo companheiro, mas disse que não tem como comprovar as suspeitas. (As informações são do jornal Extra)