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Pros aguarda decisão final da cassação do mandato de Vinícius Cirqueira

O Partido Republicano da Ordem Social (Pros) deve aguardar decisão final sobre possível cassação do…

Vereador Vinícius Cirqueira em plenário
TRE encaminha ofício para afastamento do deputado Vinícius Cirqueira na Assembleia (Foto Y. Maeda - Alego)

O Partido Republicano da Ordem Social (Pros) deve aguardar decisão final sobre possível cassação do mandato do deputado estadual Vinícius Cirqueira, representante da sigla na Assembleia Legislativa. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) manteve decisão do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) e cassou parlamentar após decisão monocrática de Alexandre de Moraes. O parlamentar pode continuar exercer mandato até decisão final.

Quem deve assumir o mandato, caso a decisão seja mantida, é o ex-deputado Sérgio Bravo (Pros), que é primeiro suplente da chapa. Ao Mais Goiás ele afirmou que soube da decisão pela imprensa e não acompanhou o caso. No entanto, diz que vai aguardar a decisão final para tomar qualquer partido. “Não estamos contra ele [Vinícius Cirqueira]”, diz.

O advogado do Pros, Bruno Pena, aponta que o partido acompanha o caso, mas não tem muito o que fazer. Para ele, é preciso aguardar decisão da Justiça visto que a sigla não é parte do processo, mas o deputado Vinícius Cirqueira.

O caso

Em janeiro, o TRE havia confirmado cassação de diploma de Vinícius Cirqueira por captação e gasto ilícito de recursos durante a campanha eleitoral de 2018 após processo movido pelo Ministério Público Eleitoral. O parlamentar não teria comprovado gasto R$ 146,2 mil doados pelo partido via cartão de débito para pagamento de cabos eleitorais e combustível.

A decisão do último dia 27 de novembro aponta que as irregularidades “constatadas não são meramente formais e possuem aptidão para enseja a cassação do diploma”.

O deputado Vinícius Cirqueira se defende dizendo que o uso dos recursos foi realizado pelo partido, não por ele, e que não há irregularidade na prestação de contas. Além disso, argumenta que a decisão foi monocrática e não permitiu sua defesa.

O advogado do deputado, Dyogo Crosara, diz que deve recorrer ao TSE.