BALANÇO

Saiba como está o avanço do coronavírus no Brasil

Apesar de não ser o país com maior número de infectados, a taxa de pessoas…

Apesar de não ser o país com maior número de infectados, a taxa de pessoas que foram contaminadas pela covid-19 no Brasil está se expandindo. Ao todo, 11.130 pessoas foram infectadas e 486 morreram em todos os estados brasileiros, até este domingo (5).

A pandemia conseguiu atingir ao todo 1.309.439 pessoas, 72.638 mortos, e no total 273.546 se recuperaram do vírus até a tarde desta segunda-feira no mundo. Os países com mais casos confirmados são: Estados Unidos (348.647 infectados, 10.369 mortos), Espanha (135.032 infectados, 13.055 mortos) e Itália (132.547 infectados, 16.523 mortos). Veja a situação do Brasil:

Quando o Brasil completou um mês do primeiro caso de covid-19, os mais pessimistas especularam que o País poderia viver drama parecido ao que vive a Itália – que até o momento contabiliza o maior número de mortos. Felizmente, de acordo com o Ministro da Saúde, a expectativa é que o Brasil não terá número de óbitos proporcional que Itália teve.

Segundo o Ministério da Saúde, o total de casos confirmados no Brasil são de 11.130, e 486 mortes.

Até o momento, os estados que contabilizaram maior número de infectados além de São Paulo, são Rio de Janeiro com 1.394 casos e Fortaleza com 823 casos. No Distrito Federal (DF), foram contabilizados 468 infectados, e 7 mortos. Veja a situação atual de Goiás:

O Sudeste contabilizou 60,0% dos casos confirmados no Brasil, ao todo são 6.678 infectados. Em seguida, o Nordeste com 1.880 casos, que contabilizou 16,9% dos casos no país. No Sul do Brasil até o momento, são 1.213 (10,9%) infectados. No centro-oeste são 708 (6,4%) infectados. A região com menos casos é o Norte, que tem 651 (5,8%) casos confirmados.

Perspectivas para o mês de Abril

A perspectiva para abril é que a epidemia aumente no Brasil, uma vez que o país está no início da curva de crescimento pela qual outras nações já estão passando, como Estados Unidos, Itália e Espanha. A equipe disse que não anunciará projeções de casos, mas adiantou que deverá haver mais mortes e mais casos.

“Vamos ter 30 dias muito difíceis. Não vamos conseguir reduzir em 30 dias. Vamos enfrentar isso. É difícil fazer previsão. Essas simulações são muito precoces para fazer. O número de casos depende de variáveis da transmissão e do número de testes. Agora não vamos fazer previsão de quanto teremos em 30 dias. Nossa intenção é fazer que a curva reduza o máximo possível”,  declarou João Gabbardo dos Reis.

Um problema adicional na avaliação da equipe é o fato desse próximo período de crescimento da curva do novo coronavírus coincidir com o pico de casos de dengue e com a epidemia de influenza. Será, como definiu o secretário Wanderson de Oliveira, uma “tempestade perfeita” que demandará uma atuação voltada às três doenças.

“Teremos coronavírus, influenza e pico de dengue. Estamos com três epidemias simultâneas. Aproveitem que estão em casa e limpem o quintal, eliminem focos de dengue e vacinem-se conforme o calendário. Se faltou vacina, converse com gestor e pergunte que dia que tem que voltar”, recomendou o secretário.

Perfil de infectados

Entre as mortes com a pesquisa concluída, 228 são homens e 160 mulheres. O grupo de pessoas com 60 anos ou mais concentrou a maioria, com 312 (86%). As mortes de pessoas entre 40 e 59 anos somam 54. Além disso, 20 pacientes entre 20 e 39 anos morreram.

Entre os grupos de risco com mais mortes estão aqueles com doenças cardíacas e diabetes. O Ministério da Saúde também registra mortes de pacientes com doenças pulmonares, neurológicas, renais, imunossupressão, obesidade, asma, hematologia e doenças hepáticas.

Dados e canal de interação

O Ministério anunciou também uma nova plataforma onde disponibilizará os dados sobre os casos e mortes decorrentes do novo coronavírus. Ela funcionará em uma página específica, com informações atualizadas diariamente.Foi criado um canal por meio do Whatsapp com respostas as dúvidas e orientações sobre o tema, como forma de complementar o serviço de atendimento telefônico que já existia por meio do número 136. Qualquer pessoa pode acessar enviando uma mensagem para o número 61-99380031.