JUSTIÇA

Sargento do DF que chefiava agiotagem vira réu por quatro crimes

O sargento da Polícia Militar do DF (PMDF), Ronie Peter Fernandes da Silva, preso acusado…

Ronie Peter foi denunciado pelo MPDFT (Ministério Público do Distrito Federal) Sargento do DF que chefiava agiotagem vira réu Sargento da PM preso por agiotagem ostentava carros de luxo e mansões no DF
Sargento da PM preso por agiotagem ostentava carros de luxo e mansões no DF - (Foto: Reprodução/Redes sociais)

O sargento da Polícia Militar do DF (PMDF), Ronie Peter Fernandes da Silva, preso acusado de chefiar um esquema de agiotagem no Distrito Federal tornou-se réu por quatro crimes depois da Justiça receber a denúncia do Ministério Público (MPDFT). O irmão, o pai e outros dois integrantes da quadrilha também tornaram-se réus.

A organização criminosa foi preso durante a Operação S.O.S Malibu, liderada pela Coordenação de Repressão a Crimes Patrimoniais da Polícia Civil (Corpatri/PCDF).

Ronie Peter levava uma vida de luxo e foi denunciado pelos crimes de organização criminosa, usura, lavagem de dinheiro e extorsão. Segundo o MPDFT, o policial era o líder da quadrilha. O Ministério Público requereu a perda do cargo de Ronie na corporação em caso de condenação.

Thiago Fernandes, irmão de Ronie, foi denunciado por organização criminosa, usura e lavagem de dinheiro, crimes também atribuídos a Djair Baia, pai dos investigados.

Ronie e Thiago foram presos preventivamente pela Justiça.

Operação S.O.S. Malibu

A PC-DF deflagrou, por meio da Coordenação de Repressão aos Crimes Patrimoniais (Corpatri), a Operação S.O.S. Malibu, em novembro. Os agentes cumpriram 15 mandados judiciais em Vicente Pires, Taguatinga e São Paulo (SP).

Segundo a polícia, é possível que sete alvos da operação emprestassem dinheiro a terceiros com juros superiores aos permitidos por lei, além cobrar por meio de ameaças. Seis foram presos – sendo o PM e a nutricionista -, mas um segue foragido em SP.

A operação também apreendeu quatro veículos e, por determinação da Justiça, bloqueou sete contas bancárias de pessoas físicas e jurídicas. Além do PM, o esquema também envolvia familiares do sargento, segundo a PC, inclusive o pai e o irmão dele, que também foram detidos – eles atuariam nas cobranças. Os demais eram operadores financeiros, como a nutricionista.

• Polícia aponta nutricionista do DF como operadora de esquema milionário de agiotagem: LEIA

*Com informações do Correio Braziliense