"ERA INSUSTENTÁVEL"

Sérgio Camargo tira nome de Marina Silva da lista de personalidades negras do país

O presidente da Fundação Palmares, Sérgio Camargo, informou nesta terça-feira, em rede social, que excluiu…

Sérgio Camargo tira nome de Marina Silva da lista de personalidades negras do país
Sérgio Camargo tira nome de Marina Silva da lista de personalidades negras do país

O presidente da Fundação Palmares, Sérgio Camargo, informou nesta terça-feira, em rede social, que excluiu o nome da ex-ministra Marina Silva e ex-candidata à Presidência da República da lista de personalidades negras da instituição. Segundo ele, Marina “não tem contribuição relevante para população negra” e “disputar eleição não é mérito”.

“Marina Silva foi excluída da lista de personalidades negras da Fundação Cultural Palmares. Marina não tem contribuição relevante para a população negra do Brasil. Disputar eleições não é mérito. O ambientalismo dela vem sendo questionado e não é o foco das ações da instituição”, publicou Camargo no Twitter.

Ele justifica que a permanência de Marina na galeria “era insustentável “.

“Segundo críticos, enquanto o povo da Amazônia definhava, Marina Silva recebia prêmios de sustentabilidade na Europa. A permanência dela na galeria de personalidades negras da Fundação Palmares era insustentável e injustificável”, escreveu.

Ainda segundo ele, Marina se declara negra “por conveniência política”. O presidente da Fundação Palmares citou também outros nomes que, segundo ele, “são pretos por conveniência”.

“Não é um caso isolado. Jean Willys, Talíria Petrone, David Miranda (branco) e Preta Gil também são pretos por conveniência. Posar de “vítima” e de “oprimido” rende dividendos eleitorais e, em alguns casos, financeiros”.

No final de setembro, Camargo também retirou o nome candidata à prefeitura do Rio, a deputada federal Benedita da Silva (PT) da lista da fundação. justificando que a petista responde a um processo por improbidade administrativa e que seus bens foram bloqueados. A assessoria de campanha afirmou que iria recorrer à Justiça pelo suposto crime de racismo.