Funcionalismo

Servidores da saúde decidem pela manutenção da greve em Goiás

Os servidores estaduais da Saúde permanecem em greve. A decisão é do Sindicato dos Trabalhadores…

Os servidores estaduais da Saúde permanecem em greve. A decisão é do Sindicato dos Trabalhadores do Sistema Único de Saúde de Goiás (Sindsaúde), que definiu pela manutenção da paralisação em assembleia realizada na tarde desta terça-feira (27), no auditório da Assembleia Legislativa de Goiás, em Goiânia.

O movimento grevista foi deflagrado na última terça-feira (20) como forma de reivindicar o cumprimento integral do Plano de Carreiras; o pagamento do reajuste salarial (data-base) de 2007, 2008, 2009, 2010, 2015 e de 2016; o arquivamento do Projeto de Lei 2.759/16 e melhores condições de trabalho.

Desde o início da paralisação, o Sindsaúde conseguiu o cumprimento de uma de suas pautas: a revogação do decreto 8.747/16, que limitava o número de servidores que poderiam receber gratificação, e a devolução à Casa Civil do PL 2.759/16, que limitava em até 50% o valor da gratificação para aos servidores — ambos de autoria do Executivo. Apesar disso, essas vitórias são vistas com desconfiança pelos grevistas. “Nós queremos a garantia de que esse projeto não será encaminhado de novo”, afirma a presidente do Sindsaúde, Flaviana Alves.

Segundo ela, mais de 2 mil servidores aderiram ao movimento desde a semana passada em todo o Estado. “A greve está cada dia mais fortalecida. Nós temos ido no corpo a corpo com a população”, ressalta Flaviana. Atualmente, apenas os setores de urgência e emergência de unidades de saúde estão em funcionamento.

De acordo com a sindicalista, ainda não houve negociações com o Executivo devido à agenda do governador Marconi Perillo, que está desde o dia 19 em missão na América do Norte. “O governador está viajando e a resposta que temos é a de que devemos aguardar”, pontua.

A expectativa é que o diálogo seja iniciado logo após o retorno do governador, previsto para a próxima quinta-feira (29).