POLÍCIA

Suspeita de abandonar bebê encontrado na geladeira é presa em BH

Na tarde da última quinta-feira (2) foi presa uma mulher suspeita de ter abandonado o…

bebê encontrado na geladeira O corpo da bebê está no Instituto Médico Legal (IML) de Belo Horizonte. Suspeita de abandonar bebê encontrado na geladeira é presa em BH
Imagem: Polícia Militar de Minas Gerais

Na tarde da última quinta-feira (2) foi presa uma mulher suspeita de ter abandonado o bebê que foi encontrado por uma dona de casa dentro de uma geladeira. O caso aconteceu em Belo Horizonte. A mulher foi detida em flagrante e prestou depoimento no DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção a Pessoas).

“A suposta mãe da criança é suspeita de infração penal, o que somente será definida após o exame necroscópico do cadáver, se foi infanticídio, homicídio ou aborto, mas o que se tem certeza é a ocultação de cadáver e com isso, permite-se autuação de flagrante delito mesmo transcorrido um tempo após infração penal”, disse a delegada Letícia Gamboge, chefe do DHPP da Polícia Civil de Minas Gerais.

“Essa autuação acontece a partir da descoberta do cadáver. Ela será atuada em flagrante delito”, explicou Gamboge.

A mulher foi encontrada pela Polícia Civil e não teve o nome divulgado. Ainda não foi confirmado se ela é a mãe da criança encontrada na geladeira.

O corpo da bebê, uma menina, foi localizado na noite da última terça-feira (30) pela dona de casa Susy Costa, de 56 anos, que estava fazendo uma limpeza na geladeira.

Segundo a Polícia Militar, Susy confirmou que Grazi, a suposta mãe do bebê, lhe entregou um embrulho, em um saco preto, e afirmou que se tratava de um pedaço de carne. Por isso, pediu para que ela guardasse na geladeira.

Com o passar do tempo, a dona de casa passou a indagar Grazi, via mensagens de WhatsApp, sobre quando ela buscaria o pacote. A mulher dizia que iria retirá-lo, mas nunca aparecia.

Um ano depois, Susy foi fazer a limpeza do congelador e, ao pegar a sacola que estava no fundo do local, percebeu que havia um pé humano dentro do saco.

Exames seguem sendo realizados para identificar a idade do bebê e o que provocou a morte.