Brasil

Tebet diz que espera ‘surpresa’ com a inflação, que deve vir menor que o esperado

Ministra do Planejamento afirmou que as previsões de mercado indicam que o IPCA deve ser menor que que expectativas anteriores

Simone Tebet falta à diplomação de Lula em meio a definição de ministérios (Foto: Reprodução - Redes Sociais)
Simone Tebet falta à diplomação de Lula em meio a definição de ministérios (Foto: Reprodução - Redes Sociais)

A ministra do Planejamento, Simone Tebet, avaliou que o índice de inflação a ser divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na próxima sexta-feira deve ser mais baixo que o esperado. Tebet disse que a impressão é baseada em conversas com economistas.

– Teremos uma surpresa. Sairá o valor da inflação um pouquinho menor do que o que está na expectativa – afirmou Tebet em audiência das comissões de Infraestrutura (CI) e de Desenvolvimento Regional (CDR) no Senado.

A ministra destacou ainda que as previsões de queda tem sido feitas pelo próprio mercado e que não recebe informações antecipadas do IBGE.

– Não sou eu que estou dizendo. O Focus disse esta semana e BC colocou na ata do Copom, apontando para uma queda relevante da inflação – explicou.

Também nesta terça-feira, Tebet sinalizou que governo federal e Câmara dos Deputados estão de acordo com as alterações na proposta de arcabouço fiscal elaboradas pelo relator Claudio Cajado (PP).

BNDES

Tebet também foi questionada por senadores sobre se o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) financiaria empréstimos para países do Mercosul investirem em infraestutura. Lula chegou a mencionar a possibilidade após conversas com o presidente da Argentina, Alberto Fernandez.

A ministra do Planejamento negou que o concessão de verbas a outros governo esteja no radar do governo e explicou que a ideia da instituição é dar garantia a empresários brasileiros.

– O novo PAC tem a participação do BNDES. Mas, até onde eu saiba, não tem foco para empréstimo a outros países. Qualquer coisa neste sentido teria que estar no arcabouço fiscal. O que temos visto é uma forma de mudar certas regras para empresários brasileiros que tem contratos grandes com países do Mercosul, dando garantia de uma moeda, como o real, que não é tão volátil – afirmou.