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TSE mantém decisão que barrou candidatura do Faraó dos Bitcoins

Por unanimidade,  o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) manteve na última terça-feira (11) a decisão que…

Bens do 'Faraó dos Bitcoins' apreendidos pela PF não deverão ser usados para pagar credores
Bens do 'Faraó dos Bitcoins' apreendidos pela PF não deverão ser usados para pagar credores (Foto: Reprodução - TV Globo)

Por unanimidade,  o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) manteve na última terça-feira (11) a decisão que negou o registro de candidatura a deputado federal de Glaidson Acácio dos Santos, conhecido como Faraó dos Bitcoins.

Glaidson está preso e obteve cerca de 37 mil votos no primeiro turno, mas não foi eleito. Ele concorreu a uma vaga na Câmara dos Deputados pelo partido Democracia Cristã.

Ele é dono da empresa GAS Consultoria e Tecnologia, com sede em Cabo Frio (RJ), na região dos lagos fluminense, acusada de operar um sistema de pirâmides financeiras envolvendo moedas digitais e causar prejuízos a investidores.

No mês passado, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RJ) rejeitou a candidatura de Glaidson. O tribunal entendeu que o candidato estava inelegível no momento em que solicitou o registro por exercer a função de direção em empresa financeira que é alvo de liquidação judicial. A proibição está prevista na Lei da Ficha Limpa.

Bens do ‘Faraó dos Bitcoins’ apreendidos pela PF não deverão ser usados para pagar credores

Os bens apreendidos pela Operação Kriptos, em agosto do ano passado, por ordem da Justiça Federal, dificilmente serão transferidos para a Justiça estadual para o ressarcimento dos credores da GAS Consultoria e Tecnologia, empresa de Glaidson Acácio dos Santos, o “Faraó dos Bitcoins”. Por entender que os valores — R$ 400 milhões em criptomoedas, além de imóveis, veículos e joias — são de origem ilícita, a juíza do caso, Rosália Figueira, titular da 3ª Vara Federal Criminal do Rio, considera mais provável a hipótese de perdimento dos bens em favor da União.

A magistrada argumenta, junto a interlocutores, que a fase ostensiva da operação, há dez meses, não encerrou as investigações sobre o esquema de pirâmide financeira, disfarçado em investimentos com criptomoedas, liderado por Glaidson e Mirelis Zerpa, sua mulher, que se encontra foragida.