Susto

‘Um passo a mais e teria morrido’, diz mulher após ser atingida por galho de árvore em Copacabana

Uma mulher ficou ferida na manhã desta quarta-feira após ser atingida por um galho de…

Mulher leva 20 pontos após ser atingida em queda de árvore em Copacabana: ‘Um passo a mais e teria morrido’ (Foto: Reprodução)

Uma mulher ficou ferida na manhã desta quarta-feira após ser atingida por um galho de árvore em Copacabana, na Zona Sul do Rio. A instrutora de ioga Vivien Lynch, de 46 anos, foi atingida na cabeça na esquina das ruas Leopoldo Miguez e Bolívar. Vivien precisou ser socorrida pelo Corpo de Bombeiros.

Em vídeo que circula na internet é possível ver a vítima tentando conter o sangramento com um pano enquanto aguarda o resgate dos Bombeiros. Vivien foi encaminhada ao Hospital Miguel Couto, no Leblon, onde precisou tomar 15 pontos entre testa e nariz, a instrutora teve alta na mesma tarde.

Ainda muito traumatizada pelo acontecimento, Vivien afirma que desde ontem não tem conseguido descansar ou relaxar depois do susto por conta das fortes dores. Ela afirma que, além das dificuldades para se alimentar, está impedida de trabalhar — já que não consegue se locomover. A professora de ioga também reclama do atendimento que recebeu no Miguel Couto.

“Fora todo o trauma, o atendimento no Miguel Couto foi péssimo. Eles quase não olharam para os ferimentos e ainda deixaram uma ferida aberta no topo da cabeça. Precisei recorrer a um hospital privado para a troca dos curativos e tomar mais 5 pontos extras na cabeça. Fico pensando que poderia ser minha filha de 16 anos ou então um idoso. Graças a Deus foi comigo”, disse ela.

A Secretaria municipal de Saúde informou, em nota, que: “A paciente foi avaliada no Hospital Municipal Miguel Couto pelos serviços de cirurgia geral e neurocirurgia, fez tomografia de crânio e de coluna cervical e, segundo registro no prontuário, realizou sutura. Como há divergência entre os relatos da paciente e da equipe médica, a direção vai abrir processo para apurar o caso”.

Segundo Vivien, a poda de árvores na região já foi frequente acontecendo cerca de uma vez por mês, mas que há meses não vê equipes trabalhando na região. Muito abalada, ela desabafou:

“Daqui a pouco vamos ter que usar capacete para andar nessa cidade, é bueiro que explode, árvore que cai…”, disse.

Não é a primeira vez que algo parecido acontece. Apenas dois dias antes, na segunda-feira, um policial militar também ficou ferido após ser atingido na queda de uma árvore na Rua da Carioca, no Centro do Rio.

Procurados pela reportagem, CET-RIO e Comlurb não se pronunciaram sobre as quedas frequentes de árvores nem esclareceram as medidas sendo tomadas atualmente para prevenir esse tipo de acidente. O GLOBO também tentou contato com a Secretaria Municipal de Saúde para questionar sobre o atendimento precário da vítima, mas ainda não teve resposta.