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Zambelli é alvo de ação popular na Justiça por vaquinha criada para pagar condenações

Deputada arrecadou R$ 168 mil após pedir contribuição financeira de apoiadores

Zambelli é alvo de ação na Justiça por vaquinha criada para pagar condenações Deputada arrecadou R$ 168 mil após pedir dinheiro a apoiadores

Recentemente, a deputada federal Carla Zambelli arrecadou R$ 168 mil em uma vaquinha virtual para pagar suas condenações em processos judiciais. No entanto, a iniciativa não agradou a todos, e a parlamentar se tornou alvo de uma ação popular movida por dois advogados trabalhistas na Justiça do Distrito Federal. Na ação, os advogados argumentam que a vaquinha fere o princípio da moralidade pública e pedem a devolução de todo o dinheiro arrecadado pela deputada.

De acordo com os advogados, Carla Zambelli se valeu de sua posição como deputada federal para pedir dinheiro a contribuintes para saldar suas dívidas pessoais, o que seria eticamente questionável. Embora reconheçam que não há crime ou ação típica no ato da deputada, eles afirmam que servidores públicos em tese não podem pedir algo de entes privados e que a moral pública foi ferida de alguma forma.

A deputada explicou que a vaquinha era necessária para pagar suas condenações judiciais, que somavam R$ 54 mil apenas no mês de abril, além de um processo do TSE de R$ 30 mil e outros 20 processos de R$ 25 a R$ 30 mil. Zambelli afirmou que não teria condições de pagar esses valores com seu salário. Em postagem no Twitter, ela afirmou que irá doar o dinheiro que sobrar para alguma instituição ou guardar para as ações que ainda não foram julgadas pela Justiça.

A iniciativa da deputada Carla Zambelli de arrecadar dinheiro por meio de uma vaquinha virtual para pagar suas condenações judiciais causou controvérsia. Enquanto alguns a criticaram por se valer de sua posição como deputada federal para pedir dinheiro a contribuintes, outros apoiaram a iniciativa. No entanto, a ação popular movida por dois advogados trabalhistas na Justiça do Distrito Federal pedindo a devolução de todo o dinheiro arrecadado pela parlamentar demonstra que a iniciativa não é consensual.

Os advogados argumentam que a vaquinha fere o princípio da moralidade pública e que servidores públicos em tese não podem pedir algo de entes privados. Embora não acusem a deputada de cometer um crime ou uma ação típica, eles afirmam que a moral pública foi ferida de alguma forma. A deputada, por sua vez, alegou que a vaquinha era necessária para pagar suas condenações judiciais, que somavam mais de R$ 100 mil, e que ela não teria condições de pagá-las com seu salário.

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*Com informações do O Globo