Segurança pública

Ação da Rotam foi legítima e necessária, afirma SSP

“Uma ação legítima, necessária e que tem todo o meu respaldo. Aqui em Goiás nós…

“Uma ação legítima, necessária e que tem todo o meu respaldo. Aqui em Goiás nós não vamos nos render para os bandidos”. Com essas palavras o Secretário da Segurança Pública e Administração Penitenciária, José Eliton, elogiou a ação de militares da Rotam, que na noite do último sábado (02/04) culminou com a morte de cinco suspeitos de tráfico de drogas e homicídios na divida dos Setores Centro Oeste e Norte Ferroviário, em Goiânia.

Segundo José Eliton, há vários meses que policiais civis e militares vinham monitorando a ação da quadrilha, que estaria escondida em um local conhecido como “favelinha do Norte Ferroviário” ou “Vietnã”.

De acordo com relato do comandante da PM, Coronel Divino Alves, que também participou da coletiva, os policiais chegaram até o local depois que um dos quatro moradores de rua baleados na noite anterior na Avenida Paranaíba, no Centro de Goiânia, contou que os autores residiam naquele local.

“Como um dos baleados também era usuário e tinha o costume de comprar drogas lá, repassou o local e quem teria atirado neles. Essa informação foi dada para policiais da 37ª CIPM, que sabendo da periculosidade dos suspeitos solicitaram o apoio da Rotam”, destacou o comandante da PM.

Assim que chegaram na favela, os militares da Rotam, ainda de acordo com o comandante geral, foram recebidos à bala antes mesmo de desembarcarem das viaturas. Dois veículos da PM foram atingidos pelos disparos. Com os cinco suspeitos, a polícia apreendeu duas submetralhadoras, três pistolas, um revólver, um quilo de maconha e 150 munições.

Há informações de que durante o confronto, pelo menos outros oito suspeitos conseguiram fugir pela mata que fica no fundo da favela. Dos cinco mortos, dois continuam sem identificação à espera de parentes no IML. As armas apreendidas foram repassadas para o Instituto de Criminalística a fim de serem periciadas.

José Eliton afirmou já ter recebido informações junto ao Instituto de Criminalística que vestígios de pólvora foram encontrados nas mãos dos suspeitos, o que comprovaria que eles realmente atiraram contra os Pms antes de serem atingidos.