Setembro Amarelo

Ações de prevenção ao suicídio e à depressão são levadas a terminais de Goiânia

Ações de prevenção ao suicídio e à depressão serão realizadas nos terminais Padre Pelágio e…

CMTC não vai fechar terminais de ônibus em “um curto espaço de tempo”
CMTC não vai fechar terminais de ônibus em “um curto espaço de tempo”

Ações de prevenção ao suicídio e à depressão serão realizadas nos terminais Padre Pelágio e Praça da Bíblia, em Goiânia, nos dias 20 e 25 de setembro, respectivamente. A partir das 17h dos dois dias voluntários se disponibilizam a ouvir os passageiros que utilizam o Eixo Anhanguera.

As campanhas de conscientização da Metrobus para o Setembro Amarelo são iniciativa da empresa e do Governo de Goiás, em parceria com o Centro de Valorização da Vida (CVV). Além dos plantões nos terminais, também está prevista uma palestra específica aos colaboradores da Metrobus, no dia 30 de setembro.

Levantamento realizado pelos órgãos apontam que cerca de 15 mil pessoas passam pelos terminais nesse período. O voluntário Fernando Tolentino avalia que a alta circulação de pessoas no horário é um fator positivo. Ele diz que o ‘plantão de escuta’ já é realizado em várias capitais do Brasil, em espaços públicos, para falar sobre o tema.

“Em São Paulo, por exemplo, é realizado no Metrô da cidade. Colocamos uma pequena mesa no local e esperamos as pessoas nos abordarem para iniciar um assunto”, salienta. Fernando acrescenta que o trabalho é discreto e garante o sigilo dos nomes das pessoas e das informações repassadas por elas, além de gratuito.

Dados de suicídio

Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), 32 pessoas cometem suicídio diariamente devido à depressão. “Se os dados forem maximizados e alcançarem o mundo todo, as estatísticas revelam que uma pessoa se mata a cada 40 segundos”, informa os idealizadores da ação em Goiânia. O CVV afirma que nove em cada dez mortes podem ser evitadas.

A realidade na capital nesse contexto é de um a três suicídios por semana. É algo que assusta muito e precisamos trabalhar mais para a prevenção ao suicídio”, reitera o voluntário Fernando Tolentino.