AUDIÊNCIA VIRTUAL

Acusado de ajudar Lázaro a fugir terá audiência de instrução e julgamento em novembro

O fazendeiro Elmi Caetano Evangelista, de 73 anos, deverá passar por audiência de instrução e…

O fazendeiro Elmi Caetano, acusado de ajudar na fuga de Lázaro, deverá passar por audiência de instrução e julgamento em novembro. (Foto: reprodução)
O fazendeiro Elmi Caetano, acusado de ajudar na fuga de Lázaro, deverá passar por audiência de instrução e julgamento em novembro. (Foto: reprodução)

O fazendeiro Elmi Caetano Evangelista, de 73 anos, deverá passar por audiência de instrução e julgamento em novembro. O homem foi acusado de favorecimento pessoal por supostamente ajudar na fuga de Lázaro Barbosa, apontado como autor da chacina contra uma família no Distrito Federal e uma série de outros crimes na região do Entorno. A caçada durou 20 dias e terminou com a morte do criminoso.

De acordo com o Tribunal de Justiça de Goiás, a sessão está marcada para o dia 8 de novembro e deve ser realizada no formato virtual. Nesta etapa, a juíza irá ouvir o acusado, além de testemunhas, para decidir acerca do andamento do processo.

O fazendeiro foi detido no dia 24 de junho e segue preso. De acordo com a Polícia, ele teria proibido policiais da força-tarefa de entrar em sua propriedade. O homem trancou todos os acessos da fazenda, enquanto os outros deixavam as porteiras abertas para facilitar as buscas.

Durante buscas na fazenda de Elmi, os policiais encontraram uma arma de fogo, uma espingarda de ar comprimido modificada para disparar munição de calibre 22, munições e um aparelho celular. Nele foram encontradas mensagens que mostravam a ajuda que o fazendeiro teria prestado a Lázaro. Além disso, cães farejadores identificaram rastros do cheiro do então fugitivo no local.

Acusação e defesa

Elmi foi acusado pelo Ministério Público por favorecimento pessoal, além de posse irregular de arma de fogo. Um laudo da perícia, porém, apontou que as espingardas encontradas com ele não funcionavam. A defesa tenta retirar a acusação.

Em nota, Ilvan Barbosa, advogado do acusado, disse que a sessão marcada para novembro trata-se de procedimento normal de instrução processual. Ele reforçou que a conduta de posse de arma é atípica, “como constatou o laudo”. De acordo com o defensor, resta apenas o delito de favorecimento real, que tem pena de um a seis meses.