HOMICÍDIO QUALIFICADO

Acusado de matar por causa de dívida de R$ 150 responderá por homicídio qualificado

A Polícia Civil concluiu as investigações e indiciou, por homicídio qualificado, o suspeito de matar…

A Polícia Civil concluiu as investigações e indiciou o suspeito de matar e abandonar o corpo de Edmar Vieira Santana por homicídio qualificado, nesta segunda-feira (18). O crime aconteceu em fevereiro deste ano e teria sido motivado por uma dívida de menos de R$ 150. O corpo de Edmar foi abandonado em um assentamento na GO-080, situado na saída de Jaraguá para a cidade de Goianésia.
Suspeito de matar homem por dívida e abandonar corpo na GO-080 é preso em Jaraguá (GO) (Foto: Jucimar de Sousa - Mais Goiás)

A Polícia Civil concluiu as investigações e indiciou, por homicídio qualificado, o suspeito de matar e abandonar o corpo de Edmar Vieira Santana. O crime aconteceu em fevereiro deste ano e teria sido motivado por uma dívida de menos de R$ 150. O corpo de Edmar foi abandonado em um assentamento na GO-080, situado na saída de Jaraguá para a cidade de Goianésia.

De acordo com as investigações, o corpo de Edmar foi encontrado sem vida no assentamento e, ao ser analisado pela polícia, constatou-se que a vítima apresentava inúmeros machucados, sendo o mais grave um corte profundo no pescoço.

Assim que o corpo foi localizado, a polícia iniciou buscas pelo possível responsável pelo crime. Depois que o suposto autor foi identificado, os agentes solicitaram ao Poder Judiciário pela decretação da prisão temporária do investigado.

Na época, a prisão foi deferida pela Justiça, porém, o suspeito fugiu depois do crime e desapareceu da cidade de Jaraguá. Na busca pelo homem, a polícia descobriu que ele havia se mudado para a cidade de Itapuranga e, inclusive, teve ajuda realizar a mudança.

Suspeito de matar e abandonar corpo na GO-080 disse que agiu em legítima defesa

Novas buscas foram realizadas, dessa vez no município de Itapuranga, onde conseguiram prender o suspeito.

Durante o interrogatório, o homem confessou ter matado Edmar em legítima defesa. Entretanto, os investigadores afirmam que a versão do investigado não condiz com os resultados dos laudos cadavéricos do corpo da vítima.

A perícia indica que houve violência e, principalmente, que o suposto agressor não deu chances de defesa para a vítima no cometimento do crime. Sendo assim, a Justiça converteu a prisão temporária do suspeito em prisão preventiva. Com isso, o homem permanece preso e à disposição da justiça.