JUDICIÁRIO

Acusados de homicídio e fraude processual em Senador Canedo, policiais são soltos

Os militares Flávio da Penha Gomes e Solimon José Martins foram colocados em liberdade. A…

Os militares Flávio da Penha Gomes e Solimon José Martins foram colocados em liberdade. A concessão de habeas corpus foi dada aos quatro policiais, mas Paulo Marcio Tavares e Gilmar Alves dos Santos ainda cumprem mandado da justiça comum e permanecem presos. Todos foram presos na noite do dia 30 de novembro de 2017. Eles são acusados pela morte de um ladrão e uma vítima sequestro, além de fraudarem a cena do crime em Senador Canedo no dia 25 de novembro.

Na ação policial considerada desastrosa pelo comando da corporação, morreram o criminoso, Marco Antônio Pereira de Brito, 17, e o auxiliar de produção Tiago Messias Ribeiro, 31. Segundo as informações do processo judicial, Marco invadiu, rendeu e roubou pertences da família de Thiago. O criminoso ainda levou o auxiliar de produção como refém, já que não conseguia dirigir o carro Gol roubado na chácara.

“Essa não é uma vitória para a defesa dos militares. É uma defesa para a Justiça brasileira, já que não havia nenhum risco ao trâmite legal do processo manter os policiais em liberdade”, disse o advogado de defesa Ricardo Naves. O jurista ainda relata que acompanhou o momento em que os policiais foram postos em liberdade, por volta das 20 horas dessa quinta-feira (8).

RELEMBRE O CASO
Tiago Messias foi feito refém por um criminoso armado que invadiu a chácara onde ele estava com a família, na Vila Galvão, em Senador Canedo. Como queria roubar o carro, mas não sabia dirigir, segundo relato da família do auxiliar de produção, o criminoso obrigou Tiago seguir com ele como motorista.

Após ser perseguido por uma equipe da PM por várias ruas de Senador Canedo, o veículo foi interceptado a tiros por militares do Grupo de Patrulhamento Tático (GPT) no momento em que passava pelo Centro da cidade, ocasião em que tanto o assaltante, quanto o refém, acabaram mortos pelos PMs. A abordagem foi toda registrada por câmeras de monitoramento e pelas pessoas que passavam no local.

(Foto: Arquivo pessoal)