INVESTIGAÇÃO

Adolescente investigada por infanticídio teria degolado a filha logo após o parto, indica PC

Adolescente escondeu a gravidez de todos os familiares até o momento em que não foi mais possível

A Polícia Civil investiga uma adolescente de 14 anos suspeita de matar a filha recém-nascida com uma facada após o parto. Crime teria sido praticado durante a madrugada deste domingo (5), quando a garota deu à luz de forma natural no banheiro de casa, em Porangatu, na região Norte de Goiás.
Adolescente é suspeita de matar bebê com facada após o parto, em Porangatu (Foto: Divulgação – PC)

A adolescente investigada pela morte da filha recém-nascida teria degolado a menina logo após o parto, indica a Polícia Civil. O crime foi praticado na noite deste domingo, depois que a bebê nasceu de parto natural, em Porangatu. A mãe, que tem 14 anos, tentou esconder a gravidez de familiares até o último instante, até que começou a sentir as contrações.

Segundo a polícia, ao perceber que daria a luz, a menor se isolou no banheiro de casa até que realizou o parto sozinha. As investigações apontam que a garota, sob influência de estado puerperal, cortou o pescoço da criança com uma faca logo após o nascimento. Na sequência, colocou o corpo em um saco de lixo e deu entrada em um hospital da cidade com hemorragia, alegando aborto espontâneo.

Adolescente escondeu a gravidez de todos os familiares até o momento em que não foi mais possível (Foto: Divulgação – PC)

Registro da corporação aponta que a equipe médica desconfiou da história da garota, pois os sinais indicavam se tratar de um pós-parto e não de um aborto. Por esse motivo, profissionais perguntaram pela criança.

Um familiar, por conta própria, foi à residência e encontrou a recém-nascida dentro de uma sacola e a levou para o hospital. A criança tinha cerca de 3kg e já estava sem vida.

A equipe da Polícia Civil e perícia foram acionadas.

De acordo com o delegado responsável pelo caso, Járder Bruno, a garota está recebendo os devidos cuidados médicos, razão pela qual ainda não pode ser ouvida. Por ser menor de idade, ela responderá por ato infracional análogo ao crime de infanticídio. As investigações continuam.