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Adolescente tenta atear fogo em colega de escola com álcool em gel, em Jataí (GO)

Um adolescente de 16 anos foi apreendido sob acusação de usar álcool em gel para…

Adolescente é apreendido por tentar atear fogo em colega de sala com álcool em gel em Jataí (GO)
Adolescente é apreendido por tentar atear fogo em colega de sala com álcool em gel em Jataí (GO) (Foto: Street View)

Um adolescente de 16 anos foi apreendido sob acusação de usar álcool em gel para tentar atear fogo no colega de sala dentro um colégio estadual de Jataí, região sudoeste de Goiás. O caso aconteceu na quarta-feira (6) no Setor Central. Ao ser chamado no colégio, o pai do suspeito se irritou contra funcionários da unidade e precisou ser algemado para que a investigação policial pudesse prosseguir.

A Polícia Militar foi acionada pela direção do colégio com relatos de que um adolescente pegou um vidro de álcool em gel e jogou o líquido nas costas de um colega de 15 anos. Em seguida, ele colocou fogo em um bloco de notas com um isqueiro e jogou no braço direito da vítima, que conseguiu se desviar e caiu no chão. O suspeito ainda agrediu a vítima com um tapa na nuca e jogou mais álcool em gel no rosto dele, outra vez com a intenção de causar um incêndio.

Vítima era alvo de bullying

A vítima fugiu e buscou abrigo na coordenação do colégio, que acionou a Patrulha Escolar e o Conselho Tutelar. Aos policiais, a criança atacada contou que é alvo de bullying com frequência. Segundo o jovem, o suspeito tentava intimidá-lo com tapas na cabeça e chutes na carteira onde sentava com o propósito de provocar uma briga.

Pai alega que colégio persegue o filho

Os conselheiros chamaram o pai do garoto acusado no colégio. O homem, de 48 anos, chegou irritado e alegou que as acusações contra o filho eram falsas. e que não passavam de atos de perseguição do colégio contra o garoto. A diretora da unidade pediu para que ouvisse o relato, mas ele se recusou.

Ao se levantar para ir embora, os policiais militares ordenaram a ele que ficasse, pois aquela conversa era parte de uma investigação. Pouco depois, foi liberado.

O adolescente tentou resistir à apreensão e atingiu os policiais com um capacete, mas os militares conseguiram contê-lo e encaminhá-lo para o Centro de Internação para menores.

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