EM ANDAMENTO

Advogada é presa ao tentar passar drogas no Complexo Prisional de Aparecida

Uma advogada foi presa nesta quarta-feira (15), enquanto tentava passar drogas para internos no Complexo…

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Justiça libera detento da CPP de Aparecida após 60 dias preso ilegalmente (Foto: Reprodução)

Uma advogada foi presa nesta quarta-feira (15), enquanto tentava passar drogas para internos no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia. Segundo informações apuradas pelo Mais Goiás, a ocorrência ainda está em andamento, às 16h50.

Também conforme apuração do portal, ela tentava passar uma droga conhecida como K4, ou maconha sintética. O entorpecente está entre os ilícitos mais comuns interceptados pelos policiais penais.

Ainda não mais detalhes, uma vez que o caso segue em apuração.

O portal procurou a Diretoria-Geral de Administração Penitenciária (DPAG), que confirmou a situação mas não deu mais detalhes . A pasta encaminhou a mulher e os presos destinatários da droga a uma delegacia do município e acionou as prerrogativas a OAB-GO.

A OAB se manifestou por nota:

“A OAB-GO foi informada pela Diretoria da CPP sobre o fato e designou representante de sua Comissão de Direitos e Prerrogativas (CDP) ao local para acompanhar a lavratura do procedimento policial, conforme disciplina o artigo 7º, IV, do Estatuto da Advocacia e da OAB (Lei 8.906/94), e assegurar o respeito às prerrogativas profissionais.

A OAB-GO seguirá acompanhando o caso para certificar-se do cumprimento do devido processo legal, contraditório e amplo direito de defesa e, em caso de comprovação de culpa, tomar as providências necessárias na esfera ético-disciplinar.”

Atualização – novos detalhes

O portal teve novos detalhes sobre o caso. Segundo informações, o caso aconteceu por volta das 13h30 desta quarta, no parlatório do bloco 2. A advogada teria entregue a um preso um papel aparentando ser uma decisão judicial, onde estavam grampeados 234 unidades de selos análogos à substância K4.

Após apreensão, o preso passou por interrogatório sobre a entrega e afirmou se tratar de sua advogada. Outros internos disseram ter visto a advogada entregando a cópia da decisão judicial com os ilícitos grampeados.