João de Deus

Advogado de João de Deus afirma que ele continua com dores e sangramentos

O médium João de Deus, acusado de cometer crimes sexuais, continua reclamando de fortes dores…

O médium João de Deus, acusado de cometer crimes sexuais, continua reclamando de fortes dores na barriga. É o que afirma o advogado do médium, Ronivan Peixoto. Ele disse também que os sangramentos na urina continuam.

O defensor de João de Deus confirmou que soube que os problemas de saúde dele continuavam após uma visita realizada na tarde desta sexta-feira (04), no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia. Ronivan disse que o médium parecia “abatido, fraco e mais debilitado” e que ele não foi avaliado por nenhum médico lá.

João de Deus está preso desde o dia 16 de dezembro. Na quarta-feira (2), ele teve sangramento na urina e foi encaminhado para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Parque Flamboyant. Depois ele foi transferido ao Hospital de Urgências de Goiânia – Hugo, para a realização de novos exames. Em seguida, retornou para o presídio na última quinta-feira (03).

Hospital particular

A defesa protocolou, na Justiça de Abadiânia, um pedido para que ele fosse transferido para uma unidade particular de saúde. O objetivo é de que João passe ao menos por uma avaliação médica completa, o que, segundo a própria defesa, não foi feito no Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo).

A juíza Marli de Fátima de Naves destacou o indeferimento do pedido da defesa, alegando que a atuação do cardiologista é dispensável nesse momento pois não houve indicação ou encaminhamento médico para este especialista. E, ainda, que o atendimento no Hugo foi feito “de forma célere e adequada às condições de saúde e da idade do paciente, segundo regras básicas no sistema de saúde”.

PGR

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, pediu hoje (4) que a Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifeste sobre o pedido de liberdade feito pela defesa do réu. Com a decisão, a PGR terá 48 horas para apresentar um parecer sobre o pedido de prisão domiciliar feito pelos advogados.