AGRESSÃO

Advogado denuncia que foi algemado e agredido por policiais em Itaberaí (GO)

O advogado Wellington Araújo Ferreira denunciou, junto à Ordem dos Advogados do Brasil Seção Goiás…

Advogado denuncia que foi algemado e agredido por policiais militares, em Itaberaí (GO)
Advogado denuncia que foi algemado e agredido por policiais militares, em Itaberaí (GO) (Foto: Reprodução/YouTube)

O advogado Wellington Araújo Ferreira denunciou, junto à Ordem dos Advogados do Brasil Seção Goiás (OAB-GO), que foi agredido por policiais militares em Itaberaí, região Noroeste de Goiás. O 84ª Promotoria do Ministério Público (MP) recebeu representantes do orgão nesta sexta-feira (25) e o Núcleo de Controle Externo da Atividade Policial (NCAP) deve investigar o caso.

Segundo nota de repúdio publicada pela OAB-GO, a situação aconteceu na terça-feira (22) e foi registrada junto à Corregedoria da Polícia Militar.

O Mais Goiás tentou contato com a PM, mas não obteve retorno. Espaço segue aberto para manifestações.

Agressão contra advogado

O advogado narra que estava na porta de sua casa, quando três policiais abordaram dois homens de forma enérgica, sendo um deles seu cliente e inquilino. Wellington teria interferido e se apresentando como advogado de um dos abordados, e pediu que o procedimento legal fosse seguido, questionando qual seria a “fundada suspeita” para o procedimento de busca pessoal.

Porém, os policiais teriam dito que todos os advogados da cidade eram “vagabundos” e prenderam Wellington por resistência, desobediência e ameaça. Ele foi algemado com as mãos para trás, colocado no camburão do carro da PM e levado ao 34º Batalhão da Corporação.

Conforme informações da OAB, o advogado teria sido agredido com três tapas no rosto, tendo os PMs explicado que ele estaria sendo submetido à situação para “aprender a mexer com a polícia”.

“A ação está em total descompasso com as garantias constitucionais, legais e até mesmo contra as disposições contidas no Procedimento Operacional Padrão (POP) da Polícia Militar do Estado de Goiás”, diz trecho na nota de repúdio emitida pela OAB-GO. (Clique e veja a íntegra do documento).

Wellington assinou um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) por resistência, desobediência e ameaça, e foi liberado em seguida.