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Advogados são presos suspeitos de tentar passar ilícitos a presos de Planaltina

Policiais Penais impediram que dois advogados repassassem um celular e outros itens escondidos dentro de…

Advogados são presos suspeitos de tentar passar ilícitos a presos de Planaltina
Advogados são presos suspeitos de tentar passar ilícitos a presos de Planaltina (Foto: DGAP)

Policiais Penais impediram que dois advogados repassassem um celular e outros itens escondidos dentro de sabonetes a presos da penitenciária de Planaltina de Goiás. Os suspeitos foram presos flagrante na quarta-feira (2).

Segundo a Diretoria-Geral de Administração Penitenciária (DGAP), os advogados também estavam com um cabo USB e um isqueiro, ambos em sabonetes. A direção do presídio informou que os defensores, de 22 e 24 anos, demonstraram nervosismo, o que gerou suspeitas.

“Um dos jovens demonstrou alto nível de nervosismo, o que levou a ampliação do rigor na revista minuciosa”, ressalta Leandro Oliveira, diretor da unidade prisional.

Após o flagrante, os advogados foram encaminhados para a Delegacia de Polícia Civil da cidade e os materiais colocados à disposição das autoridades. Além disso, a direção do presídio abriu procedimento administrativo interno para averiguação e aplicação das sanções disciplinares aos internos que receberiam os ilícitos.

A penitenciária também comunicou o ocorrido à Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Goiás (OAB-GO). A entidade se manifestou ao Mais Goiás por nota:

“A OAB-GO foi informada sobre o fato que envolve seus inscritos e seguirá acompanhando o caso por meio de sua Comissão de Direitos e Prerrogativas, para certificar-se do cumprimento do devido processo legal, contraditório e amplo direito de defesa. Em caso de comprovação de culpa, tomara as providências necessárias na esfera ético-disciplinar, em que podem culminar em sanções previstas na Lei 8.906/94, que vão de advertência até exclusão do inscrito dos quadros da advocacia.”

Como os advogados tiveram os nomes suprimidos não foi possível verificar o procedimento após a passagem pela delegacia. A DGAP informou apenas que deu voz de prisão em flagrante e os encaminhou à Polícia Civil para as providências devidas.