MANIFESTAÇÃO

Agentes da PRF fazem entrega simbólica de cargos de chefia em Goiás

Agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) fizeram a entrega simbólica de cargos de chefia da…

Agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) fizeram a entrega simbólica de cargos de chefia da corporação em Goiás. (Foto: Jucimar de Sousa/Mais Goiás)
Agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) fizeram a entrega simbólica de cargos de chefia da corporação em Goiás. (Foto: Jucimar de Sousa/Mais Goiás)

Agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) fizeram a entrega simbólica de cargos de chefia da corporação em Goiás. Segundo o Sindicato dos Policiais Rodoviários Federais (SINPRF-GO), 35 profissionais colocaram os cargos à disposição. O ato ocorreu na manhã desta quinta-feira (26), em Goiânia, durante manifestação e assembleia da categoria.

De acordo com o vice-presidente da entidade, Marcelo de Azevedo, os policiais que ocupam cargos de chefia estão indignados com a falta de compromisso do Governo Federal acerca da reestruturação da categoria e se colocaram à disposição para auxiliar o movimento que cobra ações efetivas do presidente Jair Bolsonaro.

“Sem valorização há uma desestimulação maior. A gente entende que a atividade policial depende bastante da motivação. Se não tiver esse cumprimento do compromisso firmado em relação à reestruturação, a categoria vai continuar insatisfeita”, disse.

Entrega simbólica pode virar efetiva

Moacir Sousa Moreira é gestor regional de frotas e atua em Goiás. Na manhã desta quinta-feira (26), ele colocou o cargo à disposição de forma simbólica. De acordo com o agente, porém, o ato pode ser efetivo caso as promessas do Governo Federal não sejam cumpridas.

“É uma manifestação que estamos fazendo para pressionar o Governo e mostrar para a população a real situação. A priori é uma entrega simbólica, mas com expectativa de efetividade”, ressaltou.

Sem paralisação

De acordo com o SINPRF-GO, como a categoria não pode fazer paralisação total das atividades operacionais por questões jurídicas, os agentes optaram também por não paralisar as atividades administrativas.

“A categoria entende que qualquer movimento de paralisação vai prejudicar a população e não é isso que queremos. Nosso objetivo é chamar atenção para os prejuízos sofridos pela PRF nos últimos três anos”, disse.

Mais cedo, o Mais Goiás mostrou que os agentes pedem, entre outras coisas, a reestruturação da corporação.

“Mesmo entregando grandes resultados, com recordes de apreensões de drogas, são três anos de prejuízo da categoria, ausência de desregulamentação de sobreaviso, de escala de trabalho. Também não tivemos correção monetária nos últimos anos. Hoje, um policial rodoviário federal ingressa recebendo 40% do que ganham carreiras similares federais. Por isso, precisamos da reestruturação”, disse.