Presídios

Agentes prisionais trocam tiros com suspeitos que tentavam passar drogas e celulares em presídio de Rio Verde

Na madrugada de hoje (20), três homens tentaram passar drogas e aparelhos eletrônicos para dentro…

Na madrugada de hoje (20), três homens tentaram passar drogas e aparelhos eletrônicos para dentro do Centro de Inserção Social (CIS), de Rio Verde, no Sul de Goiás. Eles estavam com uma mochila e uma caixa dentro de uma mata, que fica próxima ao presídio, quando foram vistos pelos agentes. Houve troca de tiros. A droga foi encontrada no meio da mata. Os homens conseguiram fugir.

De acordo com testemunhas, esses homens foram vistos tentando entrar com os produtos no presídio desde domingo, o que colocou os agentes em alerta.

Por volta de 4h20 da madrugada desta terça-feira, os agentes do CIS observaram uma movimentação estranha dentro da mata, pois os homens estavam usando lanternas. Os agentes pegaram a viatura do presídio e foram até o local. Ao entrarem no matagal eles foram recebidos com tiros e revidaram, mas ninguém se feriu. Eles encontraram uma mochila preta com os aparelhos eletrônicos e uma caixa com nove quilos de maconha próximo a uma cerca.

Os agentes pediram apoio da Polícia Militar (PM), mas os suspeitos não foram localizados. Dentro da mochila foram encontrados 23 celulares, 24 fones de ouvido e 33 carregadores. Na caixa, além da maconha, foram encontrados também quatro litros de pinga e 29 comprimidos de entorpecentes.

Todos os produtos apreendidos foram encaminhados para a Delegacia de Polícia Civil.

Segundo Caso

Neste ano já é a segunda vez que tentam passar drogas para dentro do presídio. De acordo com o diretor do Centro de Inserção Social, Diego Alves, em janeiro um homem foi preso e um menor apreendido depois de serem flagrados nas proximidades do prédio com drogas e aparelhos celulares.

O diretor ainda destacou que esse problema é recorrente e explicou o motivo. “É difícil coibir porque enfrentamos problemas de infraestrutura e falta de efetivo. Hoje temos apenas quatro agentes para cuidar de 400 internos”, afirma.