CONFUSÃO

Alunos de escola municipal passam mal com spray de pimenta da Guarda Civil, em Goiânia

Cerca de dez alunos da Escola Municipal Orlando de Morais passaram mal após serem atingidos…

Defensoria investiga caso do spray de pimenta por GCMs em crianças de Goiânia
Defensoria investiga caso do spray de pimenta por GCMs em crianças de Goiânia (Foto: Reprodução - Vídeo)

Cerca de dez alunos da Escola Municipal Orlando de Morais passaram mal após serem atingidos por spray de pimenta usado por guardas civis metropolitanos de Goiânia para conter uma suposta briga entre alunos, em Goiânia. O caso aconteceu na segunda-feira (2), no Residencial Orlando de Morais. Funcionários relatam que não houve briga no dia e que os guardas usaram o spray de pimenta como forma de advertir os alunos.

Testemunhas disseram que os guardas foram até a escola devido a brigas de alunos nas semanas anteriores e controlaram a situação. No entanto, na segunda-feira não houve brigas e dois guardas foram até a escola para advertir os envolvidos na confusão. Os dois teriam enfileirado os alunos para uma conversa e o atingiram com spray de pimenta.

Funcionários da intuição acionaram o Corpo de Bombeiros e levaram algumas crianças para uma sala na tentativa de acalmá-los até que o socorro chegasse. O Serviço de atendimento Móvel de Urgências (Samu) também auxiliou no atendimento aos estudantes. A Polícia Militar e outra equipe da GCM foi ao local para controlar a confusão.

Versão da GCM

A Guarda Civil Metropolitana afirma que a escola é localizada em uma região afastada e as brigas no local são frequentes. Por isso, a diretora da instituição de ensino e a Secretaria de Educação convidou a GCM para fazer palestras na unidade. Ao chegarem na escola, os guardas perceberam uma movimentação no banheiro masculino, mas conseguiram intervir.

Quando chegaram na quadra para iniciar a palestra, uma nova confusão se formou e os guardas usaram o spray de pimenta no chão para controlar a situação. O órgão informou ainda que os guardas possuem um treinamento especifico para lidar com situações como essa.

Segundo a GCM, as crianças que foram atingidas não sofreram lesões e foram liberadas após atendimento das equipes do Samu e bombeiros.

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