Amanda Partata sorria e conversava ao telefone antes dos crimes, diz motorista de aplicativo

A advogada Amanda Partata, acusada de duplo homicídio qualificado contra o ex-sogro e a mãe dele, além de dupla tentativa de homicídio, sorria bastante e falava ao telefone antes de cometer os crimes, revelou o motorista de aplicativo que o levou até a residência em que os envenenamentos foram realizados. Ela virou ré na última quinta-feira (18/01)

O motorista de aplicativo que não teve a identidade revelada levou a acusada até a residência das vítimas na manhã do dia 17 de dezembro. À Polícia Civil ele destacou que buscou Amanda Partata no hotel onde estava hospedada e levou a advogada até a residência onde as vítimas moravam, em Goiânia. 

À Polícia Civil, o motorista relatou que Amanda Partata não demonstrava nenhuma anormalidade durante o trajeto. Pelo contrário, ria bastante e falava ao celular dando a entender que estava em contato com alguém próximo.

Ao chegar na residência, Amanda Partata foi recebida pelo ex-sogro. Leonardo Alves ajudou a carregar as sacolas e ainda a recepcionou com um abraço e beijo. No pacote, havia uma garrafa de suco e dois bolos de pote que foram servidos no café da manhã. Segundo as investigações, os bolos estavam envenenados com uma substância letal adquirida pela internet.

Por meio de nota, a defesa de Amanda Partata disse que em “razão da complexibilidade das imputações”, as manifestações serão feitas apenas “em juízo”. 

Duplo homicídio e tentativa de duplo homícidio

Além de acusada pela morte do ex-sogro e de sua mãe, a advogada Amanda Partata também foi indiciada pelo duplo homicídio e por tentativa de matar dois familiares do ex-namorado.

Amanda Partata foi indiciada por homicídio tentado duplamente qualificado (pelo motivo torpe e pelo emprego de veneno) praticado contra o tio do ex-namorado e o mesmo crime agravado pela idade da vítima contra o avô do ex-namorado.