Anapolina é impedida de embarcar no aeroporto de Goiânia por causa de bomba de insulina
"Tiveram que me revistar para saber o que utilizava no meio do busto, uma bomba de infusão. É um equipamento para controle glicêmico"
Uma moradora de Anápolis disse ter sido impedida de embarcar em um voo, no Aeroporto Internacional Santa Genoveva, em Goiânia, por utilizar uma bomba de infusão. O caso foi compartilhado nas redes sociais do médio Zacharias Calil, na quinta (18), mesmo dia do incidente.
O médico participava de evento sobre diabetes em Fortaleza junto com a mulher, identificada como Larissa. Ele se disse horrorizado com o relato da colega. “Eu simplesmente fui ao aeroporto e fui impedida de embarcar, pois tiveram que me revistar para saber o que utilizava no meio do busto, uma bomba de infusão. É um equipamento para controle glicêmico”, narrou ela ao também deputado federal em vídeo publicado nas redes sociais.
“Além de tudo isso, foi constrangedor o fator causado. Eu perdi o voo, tive que entrar em um novo. Ia chegar às 11h, mas só cheguei às 14h, com a glicemia bagunçada.” Segundo ela, o agente da Polícia Federal não sabia o que era a bomba de insulina.
Já Calil disse que as pessoas que atendem o público são despreparadas. Ressaltou, contudo a companhia aérea deu toda a assistência. Ela chegou a ficar sem telefone – que usa para medir a glicemia – durante o procedimento.
O equipamento é conectado ao corpo de Larissa. Ele libera insulina no organismo dela 24 horas por dia. Desta forma, ela não pode ficar sem a bomba, apenas por curtos períodos, como no banho.
Segundo a Polícia Federal (PF), não houve acionamento da corporação no caso. O aeroporto, por sua vez, disse que administração lamenta a passageira ter se sentido constrangida e que tenta contato com a mesma para esclarecer os procedimentos de segurança.