COMBATE

Anápolis (GO) liga sinal de alerta para dengue após registrar aumento de casos

Anápolis ligou o sinal de alerta contra a dengue. Dados divulgados pela Secretaria Municipal de…

170 agentes percorrem a cidade para combater o mosquito. (Foto: Divulgação)

Anápolis ligou o sinal de alerta contra a dengue. Dados divulgados pela Secretaria Municipal de Saúde (Semusa) no mês de janeiro apontam aumento significativo de 443 em dezembro de 2021 para 740 nos casos registrados. Os dados de fevereiro ainda não foram divulgados pela pasta.

“Mesmo ainda sem as confirmações é um alerta. Em cerca de 90% dos locais que visitamos encontramos focos. Precisamos que a população se conscientize do seu papel”, ressalta a gerente de endemias, Patrícia Godói.

170 agentes de endemias percorrem a cidade com intensificação em locais que apresentam maior incidência dos focos. De acordo com a gerente de endemias, só o papel dos agentes em fiscalizar não é o suficiente e, por isso, é necessário o engajamento de toda a população: desde os cuidados básicos, como não deixar água parada, até o apoio ao trabalho dos agentes.

“Sem o envolvimento da comunidade, é impossível obtermos um resultado positivo e determinante contra o Aedes”, frisa a gerente.

Sintomas da dengue

A infecção por dengue pode ser assintomática (sem sintomas), leve ou grave. Neste último caso, pode levar até a morte. Normalmente, a primeira manifestação da dengue é a febre alta (39° a 40°C), de início abrupto, que geralmente dura de dois a sete dias, acompanhada de dor de cabeça, dores no corpo e articulações, além de prostração, fraqueza, dor atrás dos olhos, erupção e coceira na pele. Perda de peso, náuseas e vômitos são comuns. Em alguns casos também apresenta manchas vermelhas na pele.

Na fase febril inicial da dengue, pode ser difícil diferenciá-la. A forma grave da doença inclui dor abdominal intensa e contínua, vômitos persistentes e sangramento de mucosas. Ao apresentar os sintomas, é importante procurar um serviço de saúde para diagnóstico e tratamento adequados, todos oferecidos de forma integral e gratuita por meio do Sistema Único de Saúde (SUS).

Medidas de combate

  • Não deixar água parada em pneus.
  • Não deixar água acumulada sobre a laje.
  • Não deixar a água parada nas calhas.
  • Deixar as vasilhas com plantas sempre secas ou cobri-las com areia.
  • Caixas de água devem ser limpas constantemente e mantidas sempre fechadas e bem vedadas.