10 casos da síndrome “mão-pé-boca” foram registrados em Anápolis

Após Goiânia registrar 3 surtos em escolas da síndrome mão-pé-boca (SMPB). A Secretaria Municipal de Saúde de Anápolis (Semusa) notificou também 10 casos da doença. De acordo com a pasta, todos os casos vieram de unidades escolares que não tiveram o nome divulgado.

A infecção causada, em geral, pelo vírus Coxsackie é altamente contagiosa. O nome da doença, que é benigna, se dá em virtude das lesões na mucosa oral e erupções nas regiões das mãos, pés e boca, geralmente sintomas obrigatórios para o diagnóstico

De acordo com o médico infectologista, Marcelo Daher, a transmissão da síndrome ocorre através do contato, seja pela saliva ou pelas secreções nasais. Em vídeo divulgado, o especialista tranquilizou quanto ao risco da doença, mas destacou o desconforto que causa.

“A criança não consegue se alimentar por conta das feridas e acaba ficando nervosa. E o cuidado quanto a hidratação deve ser redobrado principalmente nesse tempo de calor, pois é aí que ocorrem mais internações por conta da desidratação”, explica o médico.

São sinais característicos da doença:

– febre alta nos dias que antecedem o surgimento das lesões;
– aparecimento, na boca, amígdalas e faringe, de manchas vermelhas com vesículas branco-acinzentadas no centro que podem evoluir para úlceras muito dolorosas;
– erupção de pequenas bolhas em geral nas palmas das mãos e nas plantas dos pés, mas que pode ocorrer também nas nádegas e na região genital;
– mal-estar, falta de apetite, vômitos e diarreia;
– por causa da dor, surgem dificuldade para engolir e muita salivação.

Em nota a Semusa informou que está intensificando as orientações já repassadas rotineiramente. Por ser de transmissão fecal-oral. A principal recomendação é reforçar os hábitos de higiene, afastar as crianças acometidas de ambientes coletivos, cuidar das lesões e procurar a unidade de saúde mais próxima.

Alerta da SMS

Em Goiânia, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) alertou a necessidade de familiares, cuidadores e professores ficarem atentos. Os sintomas começam com febre alta (38-39,5ºC), gânglios aumentados (íngua no pescoço), falta de apetite, dificuldade para deglutir, manchas vermelhas com vesículas branco acinzentadas na boca, amígdalas e faringe.