Infância

Bebê que apresentou lesões e possíveis fraturas em Anápolis, será levada para o HUGOL

A Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) de Anápolis iniciou as investigações…

Bebê é transferida para Goiânia, caso é investigado pela polícia (foto: Rubens Júnior)

A Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) de Anápolis iniciou as investigações sobre o caso envolvendo uma bebê de 2 meses que apresentou hematomas pelo corpo e sangramento pela boca. Após internação na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Pediátrica do município, o Mais Goiás apurou que a menina será transferida para enfermaria do Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (HUGOL), em Goiânia.

Em entrevista, a delegada Marisleide Santos, titular da DPCA, informou que a mãe, 18, e o pai, 19, prestaram esclarecimentos. Exames foram solicitados para apurar os detalhes das lesões no corpo da menina.

“Todas as diligências serão tomadas com a máxima urgência possível. A mãe já foi ouvida e foram requisitados novos exames. O médico legista foi ao hospital para pegar o prontuário e conversar com os médicos para ver qual a situação da criança”, afirmou a delegada.

Na terça-feira, 13, quando o pai verificou os hematomas, a mãe disse para o companheiro que a menina nasceu com sopro pulmonar, por esse problema de saúde apareciam as manchas no corpo. Inicialmente a Polícia Civil (PC) não descarta nenhuma hipótese sobre o real motivo das lesões, inclusive com possibilidade de fraturas. O resultado da perícia irá mostrar se os hematomas foram provocados, ou não, em um único episódio.

“Não foi ventilada essa situação, mas solicitei um exame de prática sexual para colaborar com as informações. Existe uma informação ainda não confirmada que poderia ter até uma fratura no corpo da criança, os médicos vão analisar isso”, destacou Marisleide.

Além dos responsáveis, familiares e outras testemunhas serão ouvidas pela PC durante o inquérito.

A secretaria municipal de saúde de Anápolis informou na noite de quarta-feira, 14, que a menina apresenta quadro estável de saúde.

(Por @jonathancavalcantejor, do Mais Goiás – em Anápolis)