NOTA

Em Anápolis, defesa de Nicodemos pede nova perícia em denúncias de crime sexuais

A defesa do médico Nicodemos Júnior Estanislau solicitou uma nova perícia junto aos crimes sexuais…

Médico Nicodemos Júnior, preso pela polícia civil no dia 08 de Outubro. (Foto: Lucas Almeida)
Médico Nicodemos Júnior, preso pela polícia civil no dia 08 de Outubro. (Foto: Lucas Almeida)

A defesa do médico Nicodemos Júnior Estanislau solicitou uma nova perícia junto aos crimes sexuais em que ele é apontado como autor. Em comunicado emitido nesta segunda-feira (08) a defesa afirma que Fabiano Abucarub, perito criminal especialista nas áreas de crimes sexuais e crimes contra a vida  assumiu o caso e visa garantir o contraditório e ampla defesa profissional.  

“Foi encontrado erros de condução nas provas periciais e por isso a defesa solicitou o trabalho da perícia técnica”, encerra a nota.  

Ao Mais Anápolis, a Polícia Civil, disse que as perícias aconteceram de forma indireta e que essa alternância pouco deve mudar os caminhos do processo.

Relembre o caso

O médico Nicodemos Júnior está preso desde o último dia 08 de Outubro, no complexo prisional de Aparecida de Goiânia e a disposição da Justiça. Ele chegou a ser solto, pela justiça de Anápolis, contudo, voltou a ser preso após novas acusações em Abadiânia.   

54 mulheres denunciaram Nicodemos na delegacia de Anápolis. Em Abadiânia, foram quatro. O ginecologista é acusado de usar da profissão para violar sexualmente suas pacientes. Segundo a Polícia Civil, o médico usava de palavras e toques libidinosos para abusar das vítimas que ficavam em situação ainda mais vulnerável durante as consultas com ele.

Há, inclusive, relatos de possíveis vítimas de Nicodemos Júnior teria feito com que elas pegassem em seu órgão genital durante as consultas médicas.

A defesa do ginecologista nega os crimes e afirma que Nicodemos exercia sua profissão sem nenhuma conotação sexual.

Das 54 denúncias que a Polícia Civil registrou contra o ginecologista Nicodemos Júnior Estanislau Morais, de 41 anos, na delegacia de Anápolis, somente uma não entrou no indiciamento do médico.

Segundo a Polícia Civil, uma das denúncias foi feita de forma anônima e com escassez de informações importantes, o que impossibilitou a corporação de cumprir as devidas diligências para sua comprovação.