EXPLOSÃO

Estudante de 16 anos sofre graves queimaduras durante explosão em colégio de Anápolis

A estudante Annelise Lopes Andrade, de 16 anos, sofreu queimaduras pelo corpo, no Colégio Estadual…

Annelise Lopes Andrade, de 16 anos, vítima de queimaduras no Colégio. (Foto: Reprodução/Redes Sociais)
Annelise Lopes Andrade, de 16 anos, vítima de queimaduras no Colégio. (Foto: Reprodução/Redes Sociais)

A estudante Annelise Lopes Andrade, de 16 anos, sofreu queimaduras pelo corpo, no Colégio Estadual Professor Heli Alves Ferreira, no bairro Jundiaí em Anápolis (GO). O acidente com álcool aconteceu enquanto a adolescente e outros quatro alunos realizavam um experimento de química, que terminou em explosão, nesta terça-feira (30).

De acordo com testemunhas, ela sofreu queimaduras no braço, tronco e perna. Os outros estudantes que também estavam na sala, segundo o colégio, não ficaram feridos.

“A paciente encontra-se com o estado geral grave e respirando com a ajuda de aparelhos“, informou o Hospital de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol), em resposta ao Mais Goiás.

Inicialmente, Annelise havia sido transportada pelo Corpo de Bombeiros ao Hospital de Urgências do município, porém, devido a gravidade das queimaduras, teve de ser levada de helicóptero ao Hugol, em Goiânia.

Experimento de química com álcool terminou em explosão

Segundo o coordenador do colégio, Marcos Gomes, os estudantes solicitaram autorização da escola para gravar um experimento de física e química.

De acordo com Marcos, os alunos foram autorizados a usar uma sala para gravação, mas não avisaram que usariam álcool.

O coordenador relatou que nenhum professor, ou monitor, estava acompanhando a situação. Ele afirma que após a explosão seguida de queimaduras, rapidamente levaram a estudante para debaixo do chuveiro e aguardaram a chegada da viatura do Bombeiros.

Seduc se posiciona sobre o ocorrido

A Secretaria de Estado da Educação (Seduc) informou em nota que presta total apoio aos familiares e uma equipe multidisciplinar acompanha a situação.

“A Coordenação Regional de Educação de Anápolis, a qual a escola é jurisdicionada, verifica os detalhes dentro da escola, com suporte aos demais adolescentes. A Seduc toma todas as providências para investigar o fato”, diz a Seduc.