BOLETIM

Estudante de Anápolis que teve corpo queimado apresenta quadro febril; médica tranquiliza mãe

A estudante Annelise Lopes Andrade de 16 anos que teve 60% do corpo queimado durante…

Diolange Lopes Carneiro e Annelise Lopes Andrade. (Foto: Arquivo Pessoal)

A estudante Annelise Lopes Andrade de 16 anos que teve 60% do corpo queimado durante experimento químico em um colégio estadual de Anápolis, segue em observação na Unidade de Terapia intensiva (UTI), em Goiânia. Em boletim médico divulgado no último domingo (19), a adolescente apresentou um quadro febril e precisou retomar o uso de medicações.

Ao Mais Anápolis, a mãe da estudante Diolange Lopes Carneiro disse que a médica que acompanha o caso a tranquilizou quanto a febre. “Por conta da área de desbriamento, a médica falou que a Anne deve permanecer ali por mais 72 horas em observação e, se não tiver piora, receberá alta para a enfermaria”, conta Lopes.

PEDIDO DE ORAÇÕES

Diolange ainda reforçou as orações e disse que a adolescente já começou as sessões de fisioterapia. “Hoje ela começou as fisioterapia. Nossa menina é um milagre de Deus. Vamos continuar em oração a por ela”, ressalta mãe emocionada.

Visita na última semana

Muito emocionada com o encontro, a estudante, que já respira sem ajuda de aparelhos, conversou com a mãe pela primeira vez desde a sua internação em novembro.

Ao Mais Anápolis, Diolange disse que o momento foi significativo e acolhedor. “Eu estou muito aliviada. Hoje a Anne fez o 5ª desbridamento no corpo e respondeu muito bem. Eu conversei com nossa guerreira. Com a graça de Deus a minha filha está bem”, contou emocionada.

Diolange disse ainda que a filha chegou a dar tchau no momento em que ela saia da UTI. “Ela está se alimentando por sonda, com muita dificuldade ainda para falar, mas, conseguiu até acenar para mim na hora que estava indo embora”, relata.

Annelise está internada no Hospital Estadual de Urgências Otávio Lage (Hugol), em Goiânia, desde quando aconteceu o acidente, em novembro. Ela, que teve queimaduras no corpo de 3ª grau, segundo a mãe, vive agora o processo de recuperação que pode permitir a transferência em breve para a enfermaria.

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