GOLPE

Loja é suspeita de aplicar golpe em revendedoras de Anápolis (GO)

Uma loja virtual de lingeries que teria sede em Cristalina-GO é suspeita de aplicar golpe…

“Só separamos a mercadoria, após o pagamento”, respondeu o contato da loja. (Foto: Reprodução)
“Só separamos a mercadoria, após o pagamento”, respondeu o contato da loja. (Foto: Reprodução)

Uma loja virtual de lingeries que teria sede em Cristalina-GO é suspeita de aplicar golpe no Instagram em revendedoras que querem comprar o produto visualmente de qualidade e com preço mais em conta. As vítimas relatam que ao efetuar o pagamento do pedido, elas são bloqueadas na sequência e não conseguem nenhum tipo de retorno do fornecedor.

O caso é investigado pela Polícia Civil e as vítimas são de diversas cidades de Goiás, como Itapuranga e Anápolis. Em Anápolis a revendedora Gabriely Araújo relata que vende lingeries há muito tempo e que nunca tinha encontrado peças daquele modelo tão baratas.

“Já era para eu ter desconfiado, mas tem horas que a gente infelizmente tenta acreditar nas pessoas né”, relata Araújo. Gabriely efetuou o pix da compra e após isso foi completamente ignorada pelos fornecedores.

Ao Mais Anápolis, a empresária Bianca Stephany que reside em Itapuranga relatou que quase sofreu o golpe e só não se tornou vítima pois uma seguidora teria avisado ela da situação enquanto organizava o pagamento.

“Ela me informou que fez o pagamento em uma sexta-feira e que após isso foi bloqueada de tudo, e que não respondem nem por outros números”, denuncia.

Bianca ainda relata que mais de 10 mulheres já se foram vítimas do golpe. Além disso, a própria empresária simulou que iria efetuar a compra e pediu a loja via mensagem que desse uma garantia para ela, de que o produto seria separado antes de realizar o pagamento.

“Só separamos a mercadoria, após o pagamento”, respondeu o contato da loja. Após a resposta, Stephany pediu para que a loja então encaminhasse o pedido das outras vítimas que aí sim ela efetuaria o pagamento.

As vítimas dizem que graças à um recurso de segurança do próprio Instagram é possível verificar que a conta suspeita já trocou de nome de usuário seis vezes. A reportagem chegou a entrar em contato com a loja denunciada, mas até o momento não obteve retorno. O espaço segue aberto.

Por meio de nota, a Polícia Civil informa que a 6ª Delegacia Distrital de Polícia de Anápolis já tomou conhecimento dos fatos que estão sendo investigados. Foi expedida ordem de missão para que os policiais civis efetuem as diligências necessárias à elucidação do caso