ENTRAVE

“Se não está roubando, está mentindo” diz Roberto Naves (PP) sobre o PT em Anápolis

O Prefeito Roberto Naves (PP) voltou a fazer críticas ao Partido dos Trabalhadores (PT) na…

Prefeito Roberto Naves deu declaração durante questionamento. (Foto: Bruno Velasco).
Prefeito Roberto Naves deu declaração durante questionamento feito pela imprensa. (Foto: Bruno Velasco).

O Prefeito Roberto Naves (PP) voltou a fazer críticas ao Partido dos Trabalhadores (PT) na manhã desta terça (17). Segundo o chefe do executivo, enquanto o partido “não está roubando, está mentindo”. A declaração foi uma crítica do prefeito à ação representada no Ministério Público (MP) pelo PT, PSDB, Psol e MLCP (Movimento de Luta pela Casa Própria) para que o executivo explique alguns questionamentos sobre o projeto “Meu Lote Minha História”.

“Eles (PT) não querem que a cidade avance. Nesse caso o PT está mentindo, quero que os líderes (Antônio Gomide e Rubens Otoni) do partido se manifestem, esse presidente (Rimet Jules) é apenas um fantoche na mão dos gestores escondidos”, criticou Naves.

Em nota o PT disse que “O prefeito Roberto Naves em ato de desespero ataca a agremiação de forma leviana e covarde, fugindo dos questionamentos jurídicos que foram feitos em relação ao Projeto de Lei”.

Reforçou ainda que o partido não é contra nenhum programa ou política social, “aliás, se tem um Partido que mais fez moradias populares e programas sociais em seus governos foi o PT”.

Entenda o entrave

Antes mesmo de ser aprovado na Câmara Municipal de Anápolis, o Projeto “Meu Lote Minha História”, que pretende doar lotes a famílias de baixa renda e de autoria do executivo municipal, se tornou alvo de um entrave político entre o Prefeito Roberto Naves (PP) e o Partido dos Trabalhadores (PT) nesta semana.

Conforme o texto apresentado na Câmara, a Prefeitura de Anápolis pretende doar 2,8 mil lotes para famílias em situação de vulnerabilidade social.

Segundo o PT, o projeto apresenta “flagrantes de ilegalidade” e por isso precisa de uma atenção. Confira alguns dos pontos questionados pelo partido:

– Ausência de estudos técnicos de viabilidade social e econômica;

– Projeto de apenas 6 artigos tramitando em caráter de urgência;

– Disposição de quase 400 áreas públicas indiscriminadamente