Investigação

Vereador de Anápolis alvo de operação contra ‘rachadinha’ diz que denúncia é “caluniosa”

O vereador Luzimar Silva (PMN), por meio de sua assessoria, comentou publicamente nas redes sociais…

O vereador disse que até momento não teve acesso ao conteúdo da “denúncia". (Foto: Ismael Vieira)

O vereador Luzimar Silva (PMN), por meio de sua assessoria, comentou publicamente nas redes sociais na tarde desta quinta-feira (12) sua versão sobre a operaçãoSplit Pay‘ realizada Polícia Civil, em Anápolis. O político é suspeito de participar de um possível esquema de “rachadinha“.

Durante a manhã, foram cumpridos 10 mandados de busca e apreensão no gabinete do parlamentar na sede da Câmara Municipal de Anápolis, e em sua residência. Segundo a nota, a denúncia é “caluniosa” e o vereador apoia as medidas necessárias para a apuração do caso.

Confira a nota na íntegra

O vereador Luzimar Silva , vem a público informar que na manhã desta quinta-feira (12/08/2021), foi alvo de averiguação acerca de denúncia caluniosa a seu mandato e trabalhos de prestação de serviços em favor da população de Anápolis, principalmente dos mais carentes e necessitados, trabalho ao qual já desempenha antes mesmo de ingressar na vida pública.

Até o presente momento o mesmo não teve acesso ao conteúdo desta denúncia que culminou na operação de averiguação. O vereador apoia as medidas necessárias afim de apurar a denúncia caluniosa.

Como sempre em toda sua vida se coloca a disposição da Justiça e autoridades competentes, pois mais de que não ter nada a esconder o mesmo confia no Juiz dos Juízes que é nosso Deus e sabe que o quanto antes tudo será esclarecido, pois a verdade sempre prevalece e o mal nunca vencerá o bem.

Desdobramentos da investigação

Segundo o delegado, Davi Freire Rezende, coordenador da operação realizada pela Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra a Administração Pública (Dercap), o esquema se dava através da suspeita de um possível repasse de valores entre o político e assessores.

“Verificamos no decorrer das investigações que de fato havia um repasse de valores dos assessores do parlamentar que ao receber o salário dele, eles (assessores) repassavam o dinheiro para o vereador. Isso ficou bem comprovado, a documentação que temos corrobora nesse sentido, e o esquema basicamente era esse”, afirma.

Segundo a Polícia Civil, não existem atualmente requisitos para que o vereador seja preso.

” O objetivo da investigação até agora foi para angariarmos mais provas, mas nada impede que tendo algum requisito que possibilite a prisão preventiva ou mesmo a prisão temporária que representemos por isso. Mas no momento não há nenhum desses requisitos” diz o delegado.